by YuMi DeAth

 

Capítulo 3 - O aviso de Arthur Weasley


A Toca era o que Harry podia chamar de sua verdadeira casa; sentia-se tão bem à vontade e era tão bem tratado por todos, que isso já bastava para dizer que passara muito bem as férias de verão. Aqueles dias que faltavam para sua ida a Hogwarts, passando do lado se seus amigos valiam pelos dois meses de tortura na casa dos Dursleys.

Harry entrou no quarto de Rony; vira a sua decoração toda laranja, cor do time de quadribol favorito dele: Chudley Cannons. Cartazes de inúmeros jogadores que mostravam seus lances faziam movimentos arriscados; ele gostava muito de observar isso.

Os gêmeos Fred e Jorge já haviam trazido toda a sua bagagem; Harry começou a arrumar todas as suas coisas, enquanto Rony comentava dos últimos jogos de quadribol que ocorreram no país.

Poucos minutos depois, Hermione aparece na porta. Olhou para os lados atentamente, verificando se não havia ninguém por perto e entrou no quarto, trancando a porta.

- Já arrumou as suas coisas? - Rony indagou.

A garota ignorou essa pergunta e se dirigiu à Harry:

- Contou ao Rony o que aconteceu na estrada?

Harry balançou a cabeça. Na verdade, ele estivera calado nos últimos instantes em que pisara na casa dos Weasley; não queria que ninguém ouvisse o que tinha acontecido a eles, principalmente a Sra. Weasley. No entanto, ele também estava esperando Hermione para que pudessem contar juntos para Rony.

- O que aconteceu na estrada? - o garoto de cabelos ruivos perguntou, encarando os dois amigos.

Os dois começaram a contar desde que saíram da loja de conveniência; Hermione não contara sobre o feitiço que lançou aos seus pais, mas Harry se adiantou.

- Você usou feitiço pra apagar memória em seus pais, Mione? - Rony também ficou horrorizado. - Você é louca? Já pensou se saísse errado e eles esquecessem até que você é filha deles?

- Como você é exagerado, Rony! - Hermione amarrou a cara. - Eu não iria executar nenhum feitiço que eu não soubesse direito.

- Vai saber... você se lembra daquela poção Polissuco que fizemos no segundo ano para entrar na Sonserina? Aquela vez você achou que ia se transformar naquela tal de Emilia sei lá do quê... Acabou criando pêlos de gato.

Suas bochechas coraram levemente, e ela ficou quieta. Não encontrou resposta para aquilo, portanto, continuou apenas a observar os dois. Harry tranqüilizou o amigo dizendo que tudo deu certo, e que eles ficaram bem.

- Harry, você tem noção do que ela fez? E se a gente já viu a Hermione fazendo alguma coisa que não deve e ela simplesmente usou o feitiço em nós? É bem capaz... Imagine quantas vezes ela deve ter jogado o feitiço de memória na gente...

Ela cruzou os braços, lançando olhares feios a Rony. Harry teve vontade de rir, mas se controlou. Não havia pensado na possibilidade de Hermione ter lançado um feitiço de memória em si próprio; seria engraçado se isso fosse verdade. O que ela esconderia deles?

A conversa não ficou muito nesse ponto; Rony também ficou bastante preocupado em relação ao ataque dos Comensais. Achou também estranho o fato de ninguém ter notado o que aconteceu; mesmo que eles estivessem em uma área isolada, alguém poderia ter visto esse ataque de longe. Disse que iria comentar isso com seu pai, mas Harry o impediu. Primeiro, ele tinha a obrigação de contar isso a Sirius.

- Mas, Harry... - Rony falava, enquanto via o amigo escrever a carta para o padrinho. - Se eles te atacaram na estrada, podem estar por perto, não podem? Podem atacar aqui a nossa, não?

Harry parou de escrever. Então, percebeu que também não tinha pensado nisso. E se a proteção invisível existisse apenas no carro dos Granger? Será que os Comensais sabiam que ele estava ali? Bom, eles sabiam que ele estava vindo para cá, senão não teria atacado na estrada.

- Pelo menos meu pai precisa saber disso, Harry! - Rony insistia, bastante amedrontado. - Ele saberia o que fazer e...

- Não, Rony! - Hermione advertia. - Devemos contar a Dumbledore primeiro. Ele sabe da história de Harry, e sabe do que aconteceu exatamente ano passado.

- Mas, Hermione, ele nunca vai chegar a tempo aqui se por acaso os Comensais nos atacarem hoje à noite!

- Não interessa, Rony! - ela retorquiu com rispidez. - Dumbledore precisa saber disso! Ele irá tomar a providência certa.

Harry sabia que ela tinha razão. Mas por outro lado, Rony também. E se os Comensais atacasse naquela noite? Ou menos, daqui à uma hora por exemplo? Mesmo que Dumbledore aparatasse, a sua carta não chegaria a tempo. Então, pensou em Sirius. Ele devia avisá-lo primeiro. Se Dumbledore tivesse que ficar sabendo, seria por Sirius. Antes de mais nada, ele queria recorrer ao padrinho, não se importando com o tempo que ia levar.
Decidido, Harry escreveu uma carta; tinha certeza que seu padrinho não estaria muito longe, já que as suas respostas das cartas anteriores chegaram rapidamente. Ele despachou Píchi, sendo massacrados com olhares de desaprovação de Hermione; ela dizia que ela mesma iria avisar o diretor.

- Dumbledore ficará sabendo, Hermione! - Rony dizia. - Mas eu concordo com Harry. Sirius tem que ficar sabendo primeiro.

Quando deu a hora do almoço, os três seguiram para a cozinha; ali estavam Fred e Jorge, sentados, discutindo como se sairiam neste último ano, além de trocar algumas idéias de desaparatação.

- Vamos fazer o teste ano que vem, Harry! - Fred contava, empolgado.

- Vocês já estão treinando para isso? - Harry perguntou, enquanto arranjava um lugar para sentar.

- Fred já conseguiu desaparatar do quarto dele até o quarto de Rony; mas foi por acaso. - Jorge disse. - A intenção dele era chegar a Hogsmeade.

Gina estava entrando nesse momento e, meio sem graça, cumprimentou Harry. Atrás dela vinha Percy, com a cabeça erguida e com uma aparência cansada.

- Percy continua trabalhando no Ministério. - Fred falou, quando viu a cara de curiosidade de Harry. - Embora ele não tenha mais nenhum sr. Crouch pra se gabar, parece que a carga horária dele aumentou. Ainda mais com esse negócio de... de...

- De quê? - indagou Hermione.

- De Voldemort ter voltado? - Harry arriscou. Ele percebeu que acertou, pois os gêmeos, Rony e Gina se encolheram abruptamente.

- Bom... - continuou Fred, que observava Percy se largar na cadeira com uma baita cara de sono; ele não estava prestando a mínima atenção na conversa. Apenas acenou para Harry e debruçou sobre a mesa. Fred então, prosseguiu, abaixando mais a voz:

"O Ministério está trabalhando dobrado por causa da volta de Você-Sabe-Quem. Papai quase não pára em casa; ele chega cansado, e volta cansado para o escritório. Está o maior alvoroço pra tudo quanto é lado. Ninguém mais parece ficar em paz...".

Os murmúrios cessaram-se quando a Sra. Weasley entrava na cozinha. O silêncio foi tão profundo e tão de repente naquele momento, que fez a sra. Weasley desconfiar de todos:

- O que vocês estão aprontando?

- Nós? - Jorge fez cara de inocente. - Nada, mamãe... Por que acha que iríamos aprontar alguma coisa?

- É verdade! - Fred balançava a cabeça, afirmando. - Somos tão quietinhos...

A Sra. Weasley encarou os gêmeos com desdém, enquanto Harry, Rony e Gina abafavam as suas risadas. Hermione sorriu e Percy nem se mexeu do lugar.

Molly colocou toda a comida que estava saindo do forno em cima da mesa. Todos estavam famintos, e até mesmo Percy, que se levantou num sobressalto, deixando visíveis marcas de noites sem dormir em seu rosto.

- Oh, Percy, você não acha que devia descansar um pouco, querido? - a Sra. Weasley olhava com pena para o filho. - Você tem trabalhado demais, e estou achando um abuso do Ministério fazer isso com você!

- É preciso, mãe! - ele engolia toda a comida que conseguia de uma vez só. - Não temos tempo para dormir. A qualquer hora, todo o Ministério pode ir por algo abaixo; a volta de Você-Sabe-Quem está deixando todo mundo em pânico. Isso porque, ele nem chegou a atacar ninguém, pelo que a gente saiba.

Neste instante, Harry parou de mastigar. Seu estômago, de repente começou a embrulhar, e seus pensamentos voltaram para o ataque dos Comensais na estrada. Pensou na família Weasley e o risco que ele estava colocando em todos enquanto estiver ali na Toca. Voldemort queria ele; aonde ele estivesse, iria ser perseguido pelo Lord das Trevas. Foi atacado enquanto fazia a viagem até ali; pôs em risco a vida de sua amiga Hermione e de seus pais. A qualquer momento, Voldemort podia aparecer lá e atacar a todos da casa, apenas para matá-lo. Ficou por uns instantes olhando apenas o prato de comida, com remorso e arrependimento de estar ali. Ele somente voltou à realidade quando sentiu Rony cutucar o seu braço.

- Harry! Harry! Você está bem?

A Sra Weasley estava olhando para ele com certa preocupação.

- Querido, você estava dormindo? - ela perguntou.

- Hã... eu... eu estou bem... - Harry mentiu.

- Estou falando com você e você nem me responde...

- Desculpe... - ele abaixou a cabeça, voltando a olhar para a comida. - Estava distraído...

Hermione e Rony olharam para o amigo com desconfiança. Harry porém não reparou; continuou olhando para a sua comida. Ninguém falava mais nada, e isso estava ficando um tanto... incômodo. Harry então se levantou, e disse:

- Muito obrigado pelo almoço, Sra. Weasley... Estou satisfeito. Vou me deitar. Estou meio... cansado.

- Mas Harry, você mal tocou na comida! - ela disse. - Mas se está cansado, eu compreendo... A viagem até aqui foi longa, não é mesmo?

- Sim... obrigado, Sra. Weasley... - e retirou-se, ignorando os olhares de confusão de todos. Percebeu que ninguém estava falando nada, pois a cozinha estava ternamente quieta. Ele prosseguiu, tentando não dar muita atenção. Subiu às escadas distraidamente, pensando no perigo que ele estava atraindo se continuasse por mais um minuto ali.

Quando entrou no quarto de Rony, ele arrumou todas as suas coisas novamente. Não podia ficar naquela casa por nem mais um minuto. Iria dar o fora dali.

* * *

Harry já estava com as suas malas prontas, e estava se preparando para sair do quarto; só não havia se decidido se iria divulgar a sua saída ou não. Em meio a essa dúvida, ele ouve os passos de Rony e Hermione subindo as escadas.

- Harry! - Hermione o chamava do lado de fora. Em um movimento rápido, Harry pega a sua capa da invisibilidade e a joga por cima de sua mala, empurrando-a para um canto isolado do quarto, ao mesmo tempo em que a sua amiga abre a porta. - Harry, o que aconteceu?

Rony entra logo atrás dela, ainda mastigando a comida do almoço.

- Você saiu da cozinha tão esquisito... - ela dizia, encarando-o. - Sua cicatriz não doeu novamente, doeu?

- Não. - Harry respondeu. - É sério! - completou ele, quando viu os olhares de desconfiança dos dois. - Não mesmo. Eu apenas... perdi a fome.

Rony e Hermione entreolharam-se sem entender nada.

- Alguma coisa aconteceu, Harry! - Mione insistia. - Bastava olhar para você.

- Não aconteceu nada! - o garoto aumentou seu tom de voz.

Rony recuou um passo. Hermione manteve-se firme, em pé, e decidida de que iria ajudar o amigo mesmo que ele se recusasse.

- Harry... - ela se aproximou dele, conduzindo-o a sentar na cama de Rony. Sentou-se do seu lado e aconselhou:

"Eu sei que alguma coisa de estranha aconteceu. Ou você sentiu a sua cicatriz doer, ou você pensou em algo extremamente grave, ou até mesmo, teve alguns momentos de lembranças de algum fato trágico que passou. Somos seus amigos, e estamos aqui para a ajudar."

- É verdade! - Rony concordava. - Se tem alguma a dizer, Harry, diga!

- Não é nada não... - Harry disse, com a cabeça baixa, evitando olhar diretamente para eles. - Eu preciso ficar sozinho. Vou dar uma volta pelo jardim.

* * *

A tarde não poderia ter sido pior para Harry; encostou-se no tronco de uma árvore do jardim da casa dos Weasley, enquanto via os gêmeos e Rony, montado em sua Firebolt, treinar inúmeros lances de quadribol. Hermione, por outro lado, estava conversando animadamente com Gina, enquanto também assistiam os meninos; porém elas estavam mais perto deles do que de Harry.

Harry viu os gnomos do jardim andarem para lá e para cá pelo gramado. Algumas vezes, ele agarrava um e o rodopiava com a mão, deixando-o tonto e atirando-o para longe. Estava fazendo isso inconscientemente, pois seus pensamentos estavam envolvendo a sua decisão de fugir dali. Distraído, ele nem percebeu Mione, que lançava olhares de preocupação para ele o tempo todo.

"Seria a minha chance...", ele pensou, observando que todos os seus amigos estavam ocupados. "Preciso dar o fora daqui agora."

Ele levantou e correu para dentro da casa. Hermione o seguiu com os olhos, e estava disposta a andar atrás dele e ver o que estava aprontando.

- Gina, eu preciso ir ao banheiro... - Mione mentiu.

- Hã... sim, claro! Vou esperar aqui.

Hermione correu atrás de Harry com cautela, para não despertar desconfiança dele.

* * *

No quarto, Harry tirou a capa da invisibilidade, revelando a sua mala até então, escondida. Lembrou-se de Edwiges, que devia estar na sua gaiola no andar de cima. Píchi ainda estava fora, e não voltou com a resposta de Sirius. Mas e se Píchi voltasse para a Toca quando ele já estivesse bem longe dali?

Tentando não pensar muito nisso, Harry decidiu que iria pegar um Nôitibus Andante e iria direto até o Caldeirão Furado, e se instalaria por lá até as aulas de Hogwarts começassem.

Ele pegou a sua mala e já estava saindo do quarto, quando trombou de frente com Hermione, que estava parada do outro lado da porta, encarando-o de tal maneira que já sabia o que ele estava por fazer.

- Mione?!

- Harry, aonde pensa que vai?

- Eu... - Harry gaguejava. - Eu... vou... vou... eu vou embora, por quê?

- Embora? Embora pra onde?

Harry bufou. Ajeitando os óculos, ele respondeu:

- Mione, eu não posso mais continuar aqui. Voldemort está vindo atrás de mim. Aonde eu for, ele irá. Tente entender isso! Você e seus pais foram atacados na estrada por minha causa...

Ela olhou para ele estranhamente. Harry pensou que ela estava tentando não sorrir; chegou até a pensar que a amiga estava emocionada essa declaração que fizera.

- Harry... - ela disse, com uma voz rouca. - Eu fico bastante feliz que você se preocupe com a gente e tudo mais... Mas queremos ficar do seu lado. Queremos ficar com você para te ajudar, para te proteger.

Harry sorriu e Hermione retribuiu. Meio tímida, ela abraçou o amigo com força, pedindo para ele ficar. Harry largou a mala que estava segurando e a abraçou também, ficando juntos assim, por um breve momento. A garota estava se sentindo confortável em meio aos braços do amigo, enquanto ela apertava os olhos com força, deixando algumas lágrimas caírem. Harry estava meio sem jeito, mas sentiu uma enorme ternura pela sua amiga; tinha percebido o quanto ele era importante para ela e seu coração balançou. Sua vontade agora era de ficar ali, e não mais fugir.

O clima foi quebrado quando eles ouviram a voz da Sra. Weasley clamando por Harry:

- Harry! Harry! Onde você está?

Os dois se largaram, e desceram rapidamente a escada. Lá embaixo, na sala, a Sra, Weasley estava de frente para a lareira. Notou a cabeça do Sr. Weasley, no meio das chamas. Não se surpreendeu; na verdade, Harry já viu esse tipo de comunicação entre os bruxos no ano passado, na própria casa dos Weasley, quando Arthur Weasley estava em contato com Amos Diggory.

- Olá, Harry! - o Sr. Weasley disse, ou melhor, a cabeça dele que flutuava no meio do fogo, quando o avistou.

- Tudo bem?

- Tudo bem, Sr. Weasley. - ele respondeu, acenando.

- Mandei Molly te chamar, porque eu quero dar uma palavrinha com você.
Hermione acenou para o pai de Rony. Ela estava logo do lado de Harry, e a Sra. Weasley observava os dois muito séria.

- Bem, hoje à noite, Dumbledore chegará aqui no Ministério. Ele disse que também traria uma pessoa de confiança, que não faço a mínima idéia de quem seja.

Dumbledore? Fora de Hogwarts? Na certa, ele já soube do ataque. Mas como? Tão rápido assim? Píchi também nem voltara; não tinha como Sirius, que certamente seria essa pessoa de confiança que o diretor traria, já soubesse da notícia ainda. E mesmo que soubesse, como conseguiu contar tão rápido a Dumbledore?

- O fato é... - prosseguiu o Sr. Weasley. - ...ele e Fudge querem falar com você. Eles tiveram uma reunião, e parece que chegaram a alguma conclusão. Claro, estarei também presente e estou disposto a ajudá-lo no que for.

- Mas... - Harry o interrompeu. - Sobre o que é?

- Esteja pronto às sete horas. - o pai de Rony ignorou a pergunta do garoto. - Voltarei para aí mais ou menos esse horário, e te levarei através do pó-de-flu. Até mais!

Depois disso, a chama se rompeu bruscamente. Ele olhou para Hermione, que estava séria, assim como a Sra. Weasley.

- A senhora sabe sobre o que é? - Harry perguntou.

- Não sei, querido. - a Sra. Weasley respondeu. - Faça como Arthur disse. Esteja pronto às sete horas que ele virá de buscar. - e caminhou de volta para a cozinha.

- Não acha que ela sabe o que é e não quer me contar? - Harry virou-se para Hermione, logo quando pôde ouvir o barulho das louças da cozinha, que estavam sendo lavadas pela Sra. Weasley.

- Não sei. - ela respondeu. - Mas que Dumbledore provavelmente já sabe do ataque dos... - Mione abaixou a voz nesse ponto, chegando quase a sussurrar no ouvido de Harry. - ...Comensais da Morte, ah, isso já sabe!

- Me diga como, Mione! Sirius também não deve ter recebido a carta tão rápido assim. Píchi nem sequer voltou. E mesmo que tenha recebido, como Dumbledore já está sabendo? Sirius não seria tão rápido assim pra avisá-lo sobre isso.

- Dumbledore sabe de tudo... de uma forma ou de outra, ele soube. Não sei te dizer se foi pelo Sirius ou não. Mas seja lá como for, ele irá te orientar. Não se atrase, Harry!

Harry, pensativo subiu as escadas em direção ao quarto de Rony, ao lado de Mione, que estava o acompanhando silenciosamente ao seu lado. Já havia até se esquecido da idéia de sair de lá; agora, ele contava os minutos e os segundos para as sete horas, que estavam durando uma eternidade.



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