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Capítulo 10 - O dia do teste Depois de uma semana de aula, Harry sentiu-se melhor.
Estava bastante ansioso pelo teste, e queria com certeza, ver o que
a Grifinória trazia de bom. Queria ver aqueles que teriam capacidade
de encarar o time na boa, sem nenhum problema. Naquele dia, Harry acordou mais cedo e, sem nem ao menos
tomar café, ele já foi direto para o vestiário.
Ali, ele encontrou Fred e Jorge, conversando sobre táticas de
quadribol. - Bom dia, Harry! - Fred cumprimentou. - Madrugou? - Apenas estava sem fome e vim direto pra cá. -
respondeu o garoto. - Bom, hoje teremos bastante agitação...
- Jorge disse. - Não sei se a Grifinória inteira vai prestar
os testes de quadribol, mas enfim... Vai ser um sábado bem agitado - A quadra está reservada para a gente! - falou
o novo capitão do time. - A Profa. McGonagall conseguiu para
a gente até o final da tarde. Tempo suficiente para podermos
avaliar todos os jogadores, o que você acha? - Ótimo! - respondeu Harry. - E as garotas? - Devem estar chegando... - Jorge se espreguiçava,
enquanto falava. Harry e os gêmeos passaram um bom tempo conversando
sobre técnicas e táticas de quadribol; mesmo quando Alícia
e Katie chegaram, eles continuaram trocando idéias e estratégias.
Harry percebeu o quanto Fred estava empenhado em conduzir o time, e
chegou até achar que ele tinha mudado: assumindo tal responsabilidade,
ele agia de um modo que poderíamos chamar de mais sério.
Pelo menos, quando se tratava do time, estava bastante responsável
e dedicado. Alicia olhou no relógio de pulso, e avisou a todos
que estava na hora deles subirem para o campo. Ela e Katie foram na
frente, seguidos de Harry e depois, dos gêmeos Weasley. Quando eles estavam na entrada da quadra, as garotas pararam
bem na porta, sem sequer avisar. Harry, que continuava andando atrás
delas, deu um encontrão nas costas de Katie; ele tentou se ajeitar
e arrumar os óculos que quase caíra no chão. Katie
continuou imóvel, indiferente do encontrão de Harry em
suas costas. Fred e Jorge, que mantinham uma certa distância e
não estavam tão distraídos como Harry estava; eles
pararam sem trombar com ninguém. - O que houve, Katie? - Jorge indagou. - Vocês não vão acreditar... - Alicia
respondeu pela amiga. - Dêem uma olhada nisso! - e ela entrou
mais no campo, abrindo espaço para os garotos passarem. A primeira visão que Harry teve foi de que muitos
(mas muitos mesmo!) alunos da Grifinória estavam concentrada
nas arquibancadas. Realmente, a previsão de Jorge estava certa:
praticamente a Grifinória inteira estava por lá. Ele viu
que alguns até estavam voando em suas vassouras pelo campo; jogavam
a goles de um lado para o outro, e um goleiro estava a postos para defender
os aros presos a quinze metros de altura. A Profa. Minerva McGonagall também estava presente;
monitorava os alunos com a sua habitual severidade e calculismo. Gritava
com alguns para se disciplinarem mais e tentava manter os alunos mais
calmos. Do meio do campo, ela observava os grifinórios que voavam
no alto, treinando arremessos. - Ah! - a professora exclamou assim que viu o time titular
entrando em campo. - Até que enfim vocês chegaram! Precisam
botar ordem nesta bagunça! - Acalme-se, professora! - Jorge disse rindo, sem tirar
os olhos dos alunos que estavam voando. - Fique tranqüila que somente
dois desses indisciplinados serão escolhidos para fazer parte
do time! McGonagall caminhou em direção deles, e
disse para Fred: - Confio em você, Weasley. Escolha os melhores que
puder. - Pode deixar, professora! - Bem, eu vou assistir os testes das arquibancadas mais
altas. Darei a minha opinião quando necessário. A diretora da Grifinória mal tinha subido até
as arquibancas altas, e Fred já estava tendo um tremendo trabalhão
para silenciar todos os alunos. Harry viu Rony e Hermione, lá
na arquibancada mais próxima dos aros do lado esquerdo e acenou
para eles. Na certa, Hermione só estava acompanhando os garotos;
não iria fazer o teste, mesmo porque, ela nunca foi boa em vôos
de vassoura. - A única coisa que eu peço, - Fred falava
alto para todos, percorrendo com os olhos ao redor de todas as arquibancadas.
- É que os que estiverem aqui para fazer os testes de goleiro,
esteja nas arquibancadas do lado esquerdo. Agora, aqueles que irão
fazer os testes para artilheiro, dirijam-se as do lado direito. Em meia a muita baderna, muitos começaram a trocar
de lugar. Era uma correria só; todos reclamavam pelos encontrões
que cada um tinha. O time da Grifinória teve bastante paciência
com isso, e por mais de quase vinte minutos eles esperaram todos se
organizarem melhor. Por fim, com a ajuda dos sermões da Profa.
McGonagall, os grifinórios estavam mais calmos e agora, o capitão
do time podia falar sem aumentar muito o seu tom de voz: - Como vocês sabem, nosso ex-goleiro e ex-capitão
Olívio Wood formou-se há dois anos atrás. Sem Copa
de Quadribol ano passado, não tínhamos precisado correr
para arranjar outro e substituí-lo. Ano passado, nossa artilheira
Angelina Johnson se formou aqui em Hogwarts e agora, ela não
está mais entre nós. Alguns alunos começaram a cochichar entre si, e
um barulhinho se formava no meio daquele silêncio. Mesmo assim,
Fred prosseguiu o seu discurso e, aos poucos, os murmúrios cessaram-se: - O teste que nós faremos será assim: serão
convocados três pessoas que farão o teste para artilheiros
e um para goleiro. Os três deverão fazer uma sincronia
de ataque para atirar a goles nos três aros. O goleiro deverá
defender todos os ataques. Eu, Jorge, Katie, Alicia e Harry farão
uma avaliação de cada um. O resultado será divulgado
amanhã de manhã, no Salão Comunal da Grifinória.
Muito bem; façam fila que as meninas do time irão organizar
a chamada de cada um. Novamente, mais confusão. Os grifinórios,
aflitos como estavam, se mexeram muito, e houve mais esbarramento entre
as pessoas. Alicia teve um baita trabalhão para organizar os
alunos do sétimo ano; todos eram maiores que ela, e houve muita
precipitação na hora de formar a fila. Harry pensou que
aquilo não estava parecendo uma seleção de jogadores
de quadribol; parecia um bando de desesperados famintos em frente de
um banquete. - Esses testes de seleção sempre foram assim?
- Harry perguntou a Jorge, que estava anotando os nomes dos alunos. - Não sei, Harry... esse é o primeiro que
a gente faz assim, divulgando-o para a casa inteira! Quando tudo estava mais calmo, Fred ia chamando três
artilheiros e um goleiro. Assim, eles ocuparam a tarde inteira, vendo
milhares de alunos quase caindo das vassouras, ou goleiros que eram
atingidos e atravessavam o aro junto com a goles. - Meu Deus... - lamentou Jorge. - Realmente, a Grifinória
será massacrada se tiver um artilheiro e um goleiro do nível
de todos os que fizeram o teste até agora... Rony quase havia se estorado no chão; um quartanista
havia lhe passado a goles com tanta força, que ele não
conseguiu controlar a bola e desequilibrou de sua vassoura. Harry lamentou
pelo amigo quando viu Fred riscando o nome do próprio irmão
na lista. Lançou um olhar de lamentação para Hermione,
que assistia das arquibancadas; ela era uma das únicas pessoas
que permaneceram por lá. Ao lado de Gina, elas entenderam o recado
de Harry e suspiraram tristemente. A Profa. McGonagall também demonstrava decepção
conforme ela via os testes. Em vários momentos, ela ameaçou
levantar-se e sair dali. Ao se passar mais de duas horas de testes,
ela não agüentou mais e acabou se retirando, dando uma desculpa
que precisava manter as matérias de suas aulas em dia. - Fred! - Alicia o chamou, vendo que a cara de cansaço
do capitão. - Quase todos os alunos já foram testados.
E até agora... - Acalme-se, garota! - ele respondeu, tentando disfarçar
a sua insastifação. - Você disse "quase"...
Ainda tem gente que está esperando na fila a sua vez... Finalmente, uma pessoa que entrava em campo chamou a atenção
de Fred, Jorge, Alicia e Katie. Um rapaz alto, de corpo bem formado,
cabelos loiros longos e lisos, olhos verdes e pele clara desfilava no
campo com a sua Nimbus 2001. Harry lembrou-se do time da Sonserina,
aonde todos usavam esse modelo de vassoura, e ficou bastante impressionado
quando viu o rapaz. - David Harter! - Katie o chamou, indo em sua direção.
- Pensei que não faria o teste! - Você é louca, Srta. Bell? - ele sorriu
para ela. - Acha que eu iria perder uma oportunidade dessas? Você
sabe que eu já tentei diversas vezes tornar artilheiro do time,
mas Wood nunca permitiu isso. Ele dizia que o trio das garotas da Grifinória
era bastante competente e não necessitava de mudanças. - É verdade... Nós vamos sentir falta da
Angelina. - Não irá! Vai ver que posso substituí-la
melhor do que você imagina! Fred e Jorge acenaram para o rapaz do sexto ano. Harry
lembrou que ouviu o nome dele ser pronunciado no vestiário, na
primeira reunião da semana passada. Por alguma razão,
ele teve a impressão que Katie era bastante amiga do sextanista;
os dois pareciam bastante íntimos enquanto conversavam. - Harter! - Fred o chamou. - Se ponha ao seu posto. Vou
chamar o próximo goleiro... Harry voltou-se para a fila e percebeu que só havia
mais uma pessoa lá. Arregalou os olhos quando viu um aluno do
primeiro ano vindo em sua direção; um garoto de cabelos
claros espetados e olhos muito azuis. - Ícarus Avery... - Fred disse, sem olhar para
o garoto. Estava atento ao caderno que Alicia tinha anotado os nomes
dos alunos. - Primeiro ano ainda?! Avery olhou para Harry, e sorriu. Harry, meio contrariado,
sorriu também, embora tenha saído forçado. Ele
passou e caminhou em direção a Fred, postando-se à
sua frente e respondendo: - É, eu sei que geralmente alunos do primeiro ano
não participam do time de quadribol. Mas deixe-me tentar. Vocês
já viram quase todo mundo, e se eu demonstrasse o que eu posso
fazer, ficarei muito agradecido. Fred encarou o garoto, que era bem menor do que ele. Ele
olhou para Jorge, que movimentou os ombros dando um sinal de "Você
é quem sabe". Por fim, o capitão falou: - Tudo bem. Pode ir. Alicia entregou a vassoura de treino, uma Cleansweep oferecida
pela escola para ele. Ele agradeceu e subiu na vassoura. A primeira visão que Harry teve do garoto, foi
que ele tinha muita facilidade com para voar. Ele lembrou-se de si mesmo,
quando havia acabado de entrar em Hogwarts, em sua primeira aula de
vôo. Avery subiu com tanta facilidade e leveza que todos os time
ficaram com os olhos fixos e atentos no garoto. Os três artilheiros já estavam esperando
a goles ser lançada para o alto. Alicia imediatamente jogou,
e o primeiro que alcançou a bola sem dificuldades foi David Harter. Harry então entendeu por que ele queria ocupar
o lugar de artilheiro; ele voava e conseguia desviar dos adversários
muito facilmente; fazia manobras incríveis com a sua Nimbus 2001.
Sem dúvidas, ele foi o melhor de todos os artilheiros que ele
viu naquele dia. Os outros dois que estavam voando também nem
consgeuiram sequer acompanhá-lo. Fred, pela primeira vez sorria
aquele sábado, enquanto assistia vitoriosamente o novo artilheiro
da Grifinória entrando em ação. Harter logo chegava aos três aros e observava o
pequeno garoto do primeiro ano montado na Cleansweep logo a frente do
aro do meio. Avery tinha uma expressão séria com o olhar
atento em Harter, que avançava em uma incrível velocidade.
Foi então que ele atirou a goles. Ela voou, mas
foi muito rápido. Harry viu um ponto vermelho borrando o céu,
e depois, a única coisa que ele enxergou foi Avery com a goles
na mão. - O garoto defendeu! - Katie parecia muito surpresa. -
Defendeu o ataque do David! Fred então voltou ao seu olhar sério. Mandou
o jogo prosseguir, e durante quinze minutos, cenas espetaculosas e lances
fabulosos que foram vistos em nenhum treino de quadribol ocorreu. Avery se movimentava com leveza e habilidade; mesmo estando
em uma vassoura com qualidade inferior a Nimbus 2001, ele conseguia
se movimentar rápido e fazer defesas muito boas. Ele demonstrava
ser melhor que Olívio Wood; tinha reflexos que Harry jamais vira
em nenhuma pessoa. Por outro lado, Harter também tinha suas habilidades.
Com muita dificuldade, ele marcava gols incríveis, que nem mesmo
a capacidade de voar rápido de Avery conseguiu detê-lo.
Logo, Fred ordenou que os testes fossem fechados. O que ele viu naqueles últimos quinze minutos foram suficientes. * * * No domingo de manhã, a badalação
no Salão Comunal da Grifinória foi imensa: Jorge anunciou,
em nome do time, que David Harter, da sexta série estava convocado
para ser artilheiro e Ícarus Avery, do primeiro ano, para ser
goleiro. Harry teve que admitir que Avery era muito bom goleiro, e que,
mesmo ele tendo o sobrenome de um Comensal, ele não podia negar
na habilidade de defesa dele. Ele comentou com Rony, que estava inconformado
que perdera a chance de jogar quadribol em nome de sua casa, sobre a
aprovação do garoto. - Se ele está ou não do lado das trevas,
- comentava Rony. - não sei. Mas você viu como ele defendia
os ataques do Harter? O fato de ter um suposto inimigo no próprio time
de quadribol amedrontava Harry. Hermione apenas pediu para ele tomar
cuidado. Ela dizia que, se ele quisesse fazer alguma coisa, ele não
iria conseguir fazê-lo sozinho. Estava começando em Hogwarts
e não tem o mesmo conhecimento de um aluno do quinto ano. - Qualquer coisa, Harry, - a amiga aconselhava-o. - Procure Dumbledore. * * * Harry caminhava pelos corredores do castelo durante o
almoço. Não estava com a mínima fome. Toda a mesa
da Grifinória permanecia em festa, à razão da comemoração
dos novos membros do time de quadribol. Ele deveria estar lá,
mas conseguiu dar uma escapa para dispersar seus pensamentos. Ele voltou a pensar em Sirius. Tantos dias sem responder,
e ninguém havia lhe dado nenhuma notícia. Por onde estava
o seu padrinho? Será que ele estava bem? Harry andava tão distraído e sem rumo nenhum
que, quando se deu conta, ele estava descendo às masmorras. Estava
perto da sala de poções, e não queria que ninguém
o pegasse vagueando por lá; principalmente Snape. Do jeito que
o professor gostava tanto dele, era bem capaz de receber uma detenção
e perder cinqüenta potos para a Grifinória em razão
de estar passeando pelo castelo enquanto todos almoçavam. Deu
a meia volta e dobrou o corredor, que seguia em direção
às escadas que davam acesso ao Salão Principal do castelo
de Hogwarts. - Você é desprezível, Lies. A voz de Snape chegou até os seus ouvidos. Harry, num reflexo rápido, se escondeu atrás da parede. Meneou a cabeça um pouco e viu que, no final do próximo corredor estava Snape e Lies, de pé, um encarando o outro. Tentou observar todo o lugar, a fim de encontrar outras
pessoas que estivessem por perto. Não havia ninguém, a
não ser os dois professores. - Acha que pode me atingir com tais palavras, Snape? -
a professora de Defesa Contra Artes das Trevas desafiava o professor
de Poções do mesmo jeito que ela fizera isso no primeiro
dia que Harry chegara em Hogwarts. Harry apurou mais os ouvidos, mantendo-se
escondido atrás da parede. - Não sei se posso te atingir dessa maneira...
- a voz de Snape ressoou bastante fria e séria. - Mas há
outras maneiras. Você sabe disso! - Está duvidando da minha capacidade como professora?
Acha que não sou boa o suficiente para ensinar os alunos a se
defenderem das Artes das Trevas? - Não disse isso, Srta. Lies. Você pode muito
bem entender das Artes das Trevas. Afinal, foi o seu ramo, não?
Aliás, ainda é o seu ramo! - Snape soltou uma risada irônica. - Dumbledore confia em mim, se quer saber. - ela receou
neste instante de continuar a falar. Um silêncio tomou conta nos
corredores da masmorra, e os dois professores continuavam a se encarar. - Você não possui caráter, Srta. Lies.
Você é egoísta, mesquinha. Pensa apenas em você
e esquece dos outros. É isso que pretende passar para os alunos
de Hogwarts? - Você... - ela apontou o dedo na frente do rosto
de Snape. - ... não... tem... o... direito... de... me... julgar...
desta... maneira! - Garanto-lhe que possuo muito mais caráter que
você! - É mesmo? - ela sorriu maliciosamente. - Então
me diga! - ela puxou o braço esquerdo dele e arregaçou
as mangas com uma força brutal - O que é isso? Harry espiou cautelosamente o que estava acontecendo e
viu a Prof. Lies mostrando o braço de Snape para ele próprio;
era o mesmo braço no qual ele revelara a Fudge a Marca Negra
de Voldemort, no ano passado. - Isso é seu caráter, Snape? - ela forçava
o braço dele, apertando com mais força. Seus olhos azuis
distorciam de tanta raiva, perdendo até o seu brilho. - Diga!
- Eu escolhi um lado. - o diretor da Sonserina disse calmamente,
abaixando a cabeça e desviando o olhar da professora. - Algo
que você, não pode dizer que fez o mesmo. Ela começou a fungar, e Harry teve a impressão
que se segurava para não chorar. - VOCÊ NÃO ENTENDE! - ela gritava desesperada.
Não conseguiu se conter, e já estava de debulhando em
lágrimas. - EU FUI OBRIGADA! NÃO FIZ NADA POR VONTADE
PRÓPRIA! VOCÊ SABE DISSO! A profesora encondeu seus rostos com as mãos e
chorava sem parar. Harry, naquele momento, teve pena dela, embora não
soubesse do que ela estava falando. Será que ela foi também
uma Comensal? Mas ela não possuía uma Marca Negra no braço... Snape continuava parado. Ele soltou-se de Lies e cruzou
os braços, assistindo a jovem professora chorar sem parar. Sério,
ele não movia um dedo para consolá-la. - Você é fraca! - ele disse, leviamente.
Ela levantou o rosto, mostrando seus olhos avermelhados.
Ele continuou: - Isso tudo aconteceu porque você é fraca.
Sem mim, pode ter certeza que você ainda não seria ninguém.
A professora respirou mais fundo, e disse, com a voz bastante
chorosa: - Idiota! Eu... eu te odeio! E saiu correndo, cobrindo o rosto com as mãos.
Harry suou frio quando ouviu os passos apressados dela vindo em sua
direção. Ele se encolheu mais ainda na parede, e a professora
seguiu reto, sem notá-lo, devido ao seu estado. Ela correu e
virou o próximo corredor, desaparecendo da vista de Harry. Snape
andou alguns passos à frente e Harry pode ouvir o som de uma
porta sendo aberta e fechada. O professor tinha acabado de entrar em
sua sala. Harry certificou se tudo estava mais calmo e se tinha
condição de prosseguir o seu caminho. Examinando e vendo
que a barra estava limpa, ele andou o mais rápido que pôde,
fazendo o mínimo de barulho. Aquela conversa que ele tinha ouvido não foi nada
boa. Quem era afinal a professora Kehara Lies? Desde o começo,
Harry tinha desconfiado que algo estava errado no estranho comportamento
ela. Mas agora, ele pode perceber o quando a professora era sensível.
Foi atacada sem piedade pelas palavras grosseiras de Snape. <<Voltar para o capítulo anterior *§*YuMi
DeAth*§* |
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