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Capítulo 11 - Contra a Corvinal e os Comensais - Estranho! - Hermione disse, sentada na mesa mais isolada
que havia na biblioteca, junto com Harry e Rony. Ela colocou o dedo
indicador no queixo, e pensava em alguma coisa que pudesse ligar o comportamento
da Profa. Lies com a conversa que Harry ouviu dela com Snape. - Eu sabia! - Rony exclamou, batendo a mão fechada
na mesa. Isso chamou a atenção de alguns alunos que olharam
para onde os três estavam. Logo, os três ficaram em silêncio,
buscando esperar que todos voltassem aos seus afazeres. Só então,
Rony murmurou para os amigos: - Sabia que ela tinha algo a ver com Você-Sabe-Quem! Harry debruçava sobre os livros de História
da Magia que Hermione havia colocado em cima da mesa. Os dois estavam
sendo obrigados a estudar e, embora Rony não parasse de reclamar
com a amiga, assim como Harry, ele dava razão a ela. Neste ano,
se eles não se empenharem bastante nos estudos, não conseguirão
notas boas no N.O.M.s. - Eu acho que há algo de errado nessa história,
Harry. - Hermione finalmente falou, depois de permanecer muito pensativa.
- Se a Profa. de Defesa Contra Artes das Trevas está do lado
de Você-Sabe-Quem, provavelmente Dumbledore iria saber... - Dumbledore já foi enganado outras vezes. - Harry
afirmou. - Lembra-se de Moody? - É, Mione! - Rony concordou com o amigo. - Lembra-se
de Lockhart? Os três começaram a rir. - Seja como for, acho que devemos apenas tomar cuidado
com ela. - Hermione aconselhava. - Vamos esperar. Se ela der mais algum
passo estranho, vamos recorrer a Dumbledore. Harry meneou a cabeça, concordando com a amiga. Talvez, eles estejam sendo precipitados demais. * * * Um mês de passou e nada de anormal aconteceu. Harry
e Rony foram mais pressionados por Hermione para estudar; achavam que
ela estava ficando obcecada por causa dos N.O.M.s. O pior de tudo, foi
que uma semana antes, os diretores das casas anunciaram os candidatos
a serem monitores. Claro, Hermione estava candidatada em nome da Grifinória.
- Sinceramente, não votaria nela não...
- Rony cochichou com Harry, em uma aula de Adivinhação
- Já pensou, ela nem vai deixar a gente ficar passeando pelo
castelo com a sua capa da invisibilidade! As aulas de Adivinhação também transcorreram
tranqüilas. A Profa. Sibila Trewlaney continuava predizendo coisas
terríveis sobre o futuro de Harry, mas fora isso, nada mais grave.
Ele e Rony continuavam com a velha mania de "inventar" previsões
em suas tarefas. - É uma pena que nossa preferência não
valha nada! - Rony lamentou. - Com certeza, a Profa. McGonagall vai
eleger Hermione! A Profa. Lies também não dera nenhum passo
em falso. Continuava com o seu comportamento habitual, mas nenhum deles
chegaram a ver ela discutindo com Snape outra vez. Ouviam sempre os
professores reclamando do gênio dela, mas nada que comprometesse
algum segredo que ela deveria ter. Os treinos de quadribol estavam ficando bastante puxados;
Fred era duro como capitão do time. Ele treinava seriamente,
e conduzia todos para seguirem as suas estratégias. Ícarus
Avery, o novo goleiro, demonstrou-se bastante eficiente. Ele substiruía
muito bem Olívio; Alicia dizia que ele era até melhor.
Tinha reflexos bastante rápidos, e agora, presenteado com uma
Nimbus 2001 pelo financiamento de todo o time, estava muito bem equipado. Harry não conseguiu descobrir nada de Avery. Soube
apenas que ele morava com a mãe, e que de vez em quando, seu
pai o visitava. Descobriu então que seus pais eram separados
há muito tempo, e que provavelmente, o garoto não sabia
nada sobre quem era o seu pai e o que ele fazia. Ou sabia e ele não
queria contar? - Eu acho que não, Harry! - Hermione respondeu
ao amigo, que estava assistindo os treinos da arquibancada mais próxima
junto com Rony. Harry, voando em sua Firbolt, estava parado no ar, conversando
com os dois, enquanto o treino estava paralisado. - Se ele for realmente
falso, como você acha, será que o chapéu seletor
teria colocado na Grifinória? Mais uma vez, Hermione tinha razão. Era mais provável
que Avery desconhecesse que seu pai era um Comensal de Morte. Ou talvez,
esse tal seguidor de Voldemort podia ser um parente distante dele, não
sendo necessariamente o pai. Será? Fred apitou lá debaixo, num canto do campo, onde
praticamente quase todo o time estava por lá. Animado, ele divulgava
as suas estratégias, sempre ouvindo opiniões de todos
os jogadores. David Harter demonstrou-se bastante aplicado ao assunto,
e opinava em diversas vezes. Ele entendia bem as etsratégias
de quadribol e mostrava toda a sua disposição com orgulho.
Harry até chegou a pensar que, talvez, ano que vem, quando os
gêmeos já não estarão mais entre eles, David
poderia virar o capitão de time. - Certo, pessoal! - Fred exclamou. - Vamos treinar o sincronismo
dos artilheiros! Ícarus, tome a sua posição! O mais jovem dos jogadores da Grifinória subiu com leveza até a altura dos aros. Logo em seguida, Katie, Alícia e David tomaram os seus postos e sincronizavam um ataque realmente esplêndido. Fred e Jorge, com os tacos a postos, jogava sem parar os balaços na direção dos outros. Harry viu o rosto sério de Fred e suspirou aliviado quando se lembrou de que ele era assim apenas quando se tratava de quadribol. Fora das quadras, ele voltava a ser um dos alunos mais odiados por Filch por causa de suas brincadeiras. * * * Harry saía da aula de Poções nervoso.
Mais uma vez, humilhado pelo professor de Poções, não
conseguia mais encontrar ofensas para tamanha injustiça. Rony atiçava ainda mais o amigo, e ambos começavam
a falar palavras tão horríveis, que Hermione teve que
berrar para eles pararem. - Acho que em vez de vocês ficarem xingando o professor,
deviam se interessar mais com os estudos. - ela dizia. - Ou então,
deviam ler mais o jornal, para ficarem discutindo sobre coisas mais
importantes. - O que você quer dizer com isso, Mione? - Rony
indagou. - Que eu fui uma das únicas que recebeu o Profeta
Diário de hoje! - ela tirava o jornal de sua mochila e mostrava
aos dois. - Dêem uma olhada. Harry pegou o Profeta Diário e começou a ler para si mesmo, assim como Rony fez. Seus olhos se arregalavam a cada palavra que era lida: DIRETOR DE DURMSTRANG É ENCONTRADO MORTO - Karkaroff? - Rony estava boquiaberto. - Mas como ele... - Ele era um traidor de Voldemort. - disse, Harry, sem
tirar os olhos do jornal. - Voldemort iria matá-lo. - Bem, parece que ele já o fez. - Mione puxava
o Profeta Diário de volta, e o enrolava. - Isso prova que cada
vez mais devemos tomar cuidado. Principalmente você, Harry! Ela guardou o jornal na mochila e corria em direção
às escadas . Harry ainda estava paralisado com tal notícia;
se Voldemort já tinha matado Karkaroff, não ia tardar
muito para ele aparecer em Hogwarts, não somente atrás
dele; mas atrás de Severo Snape. - Hermione! - Rony a chamou, quando esta desaparecia de
vista, enquanto subia as escadas logo à frente. Ela parou e olhou
para trás. - Por que você disse que foi uma das únicas
que recebeu o Profeta Diário de hoje? - O vice-diretor de Durmstrang recolheu praticamente todos
os exemplares. Queriam ocultar o fato de Karkaroff, o diretor de sua
escola, foi encontrado morto. - E como você conseguiu o exemplar? Ela hesitou um minuto antes de responder: - Um amigo meu de Durmstrang me mandou. Agora, se vocês me dão licença, tenho que ir até a biblioteca! * * * Foi uma semana horrível. Harry ainda não
teve nenhuma notícia de Sirius. Com toda a badalação
que teve durante o mês, ele até estava mais despreocupado
com o padrinho; afinal, ele tem muita experiência para poder ficar
sozinho e se defender. Snape o tratou bem pior do que ele podia tratar; o professor
parecia que estava mais estressado, e não admitia nem mesmo que
Harry olhasse para ele. Por outro lado, Lies tem demonstrado uma professora
mais dedicada, e suas respostas mal-educadas estavas diminuindo com
o passar do tempo. Isso podia ter alguma ligação com a
discussão que tivera com o professor de Poções;
mas Harry estava demasiado cansado para pensar nisso. Rony não parava de brigar com Hermione; desta vez,
o motivo seria "correspondência com Vítor Krum".
Ele dizia que o Profeta Diário que Mione recebeu foi mandado
pelo apanhador da Bulgária e, mesmo que ela negasse, não
convencia ninguém. Estava certo que eles ainda se correspondiam,
pois tem aumentado o número de cartas que as corujas deixam sobre
ela. E, para completar, Draco Malfoy havia espalhado a notícia
de que Karkaroff estava morto; ele com certeza sabia, e Harry desconfiava
que quem tinha sido o autor desse assassinato fora seu pai. - O próximo será você, Potter! - Malfoy
sempre dizia, com um sorriso desdenhoso, toda vez que encontrava Harry
pelo castelo. Não havia dúvidas de que Harry passava a
pior semana, desde o início do ano. A única coisa que
estava o motivando, era o fato de que no logo iria acontecer o primeiro
jogo de quadribol do ano. E estava realmente empolgado, pois a Grifinória
iria jogar contra a Corvinal. Com toda essa empolgação para ver Cho Chang
outra vez, a semana pareceu mais lenta, e quando chegou o sábado,
Harry sentia uma ansiedade muito grande. Vestido com o seu uniforme
vermelho, onde em seu peito estava estampado o brasão da Grifinória,
ele olhava-se no espelho do vestiário e espantou-se com a imagem
refletida; era preocupação e angústia ao mesmo
tempo. A quem ele estava tentando enganar? Por mais que parecesse despreocupado
com o seu padrinho, ele sentia que algo estava errado. E não
sabia o que era. Ajeitando os seus óculos, ele buscou pensar em
Cho, pois era o único conforto que tinha. Queria jogar logo,
ver a garota do sexto ano da Corvinal sorrir de novo para ele. Talvez
isso ajudasse esquecer um pouco Sirius. - Está preparado, Harry? - Jorge perguntou. Harry observou o time. Ícarus Avery aparecia correndo
na porta do vestiário; desculpou-se do atraso, se apoiando na
parede para recuperar o fôlego. - Já vai começar? - Harry indagou, tentando
não deixar transparecer o misto de emoções que
sentia. - Daqui a pouco. Fred e os outros estão nos aguardando
logo no portão de saída pro campo. Harry caminhou até a porta e, acenando, ele seguia
em direção às escadas, que davam acesso ao portão.
Avery, já refeito, acompanhava-o, e Harry o encarava tentando
decifrar o que o apanhador de seu time estava pensando. - Está preocupado com alguma coisa, Harry? - o
garoto finalmente perguntou, quebrando o silêncio. - Você
me parece meio... inquieto... - Não é nada... - mentiu. - Acho que é
ansiedade. Estou querendo ver a cara de todo mundo quando assistir a
nossa nova formação. Quando os dois chegaram na porta, eles já podiam
ouvir Lino Jordan anunciando a entrada do time da Corvinal. - Vamos, pessoal! - Fred chamava todo mundo. - Temos que
nos apressar! Os portões se abriram e todo o time da Grifinória
entrava em vôos razantes, desfilando pelo campo e se dirigindo
aos seus postos. Avery voava com muita rapidez. A sua estatura era pequena
e, se ele voasse mais rápido, praticamente não seria mais
do que um pontinho vermelho borrado no ar. "E aí está, o adversário da
Corvinal neste primeiro jogo!", Lino irradiava, enquanto via os
jogadores com uniforme vermelho rasgarem o céu com suas vassouras.
"GRIFINÓRIA! Vejam a sua nova formação: com
goleiro e um artilheiro novo: Ícarus Avery e David Harter!". Aplausos ecoavam pelo espaço, e muitos gritos da
torcida da Grifinória abafavam qualquer torcida da Corvinal.
Os alunos da Corvinal calaram-se com o tempo, e tiveram alguns que até
uivaram para o outro time. Harry tentava manter-se normal, e sorria para toda a torcida
da Grifinória. Logo, ele procurava entre seus adversários,
os jogadores da Corvinal, a apanhadora do time. Cho estava bem perto
das arquibancadas da Corvinal, e voava com tanta leveza e sutileza...
Harry mal reparou em seu vôo; seus cabelos negros esvoaçavam
com o ar e seus olhos levemente puxados expressava alegria e contentamento.
Ao avistar Harry, ela sorriu e voou para mais perto dele. - Oi, Harry! Há quanto tempo ele esperava ouvir aquela voz!
Algo dentro dele começou a ferver, e ele teve que se mexer um
pouco da vassoura; a posição estava o incomodando. - O...oi, Cho! Ele teve raiva por ter deixado transparecer o seu nervosismo.
A garota apenas sorriu novamente. - Quero um jogo sério, Harry! - ela pediu. - O quê? - Harry surpreendeu-se com o pedido da
garota. - Da última vez, você poderia ter me vencido
muito antes do tempo que levou para apanhar o pomo. Agora, eu devo avisar-lhe
que irei jogar para valer. E quero que você também jogue! - Tudo bem... - Harry respondeu, ainda surpreso. - Não tenha dó de mim. Boa sorte! Ela saiu voado mais rápido e se posicionou acima
dos demais jogadores de seu time. O círculo que se formava com
os corvinais e os grifinórios fechavam no meio campo. Acima deles,
estavam posicionados os dois apanhadores. "Madame Hooch está liberando os balaços
e o pomo de ouro!", Lino irradia. "Preparem-se para o lançamento
da goles!" Meio perturbado com o pedido de Cho, Harry ainda a fitava
minusciosamente. Seus olhos fixavam-se não apenas no que a garota
havia lhe pedido. Ela estava linda, e era esse o único pensamento
que queria permanecer em sua mente. Quando a goles foi finalmente lançava, Cho voava
com a sua Comet por todos os lados dos campos. Demorou um pouco para
Harry se movimentar e quase que um balaço atingiu a sua cabeça. - O que está acontecendo com o Harry? - Hermione
perguntava para Rony, de lá das arquibancadas. - Ele não
está meio... lento? - Veja quem é a apanhadora da Corvinal e tire as
suas próprias conclusões! - ele respondeu, observando
o amigo pelo binóculo. Cho Chang sobrevoava por todos, escapando dos balaços
com muita facilidade. Harry percebeu o quanto ela tinha evoluído
desde o último jogo; provavelmente estivera treinando bastante
para conseguir esse progresso. Mesmo usando a sua Firebolt, foi um pouco
difícil alcançá-la. "David Harter faz um espetacular gol a favor da Grifinória!",
Lino narrou, depois que o novo artilheiro da Grifinória driblou
os três artilheiros da Corvinal sem nenhuma dificuldade. "Dez
a zero para a Grifinória!" A garota com descendência chinesa procurava arduamente,
por todo o campo, o pequeno pomo dourado. Harry tirou os olhos dela
pela primeira vez, e percorreu pelo campo, fazendo o mesmo. "Isso é impressionante! Ícarus Avery,
o mais novo goleiro da Grifinória, faz defesa espetaculares!
A goles ainda não passou pelo seus aros, e isso está deixando
o capitão Davies irritado!" Jorge passou correndo, entre Cho e Harry. - Harry, acorda! - Jorge gritou quando já estava
bem longe. "Mais um gol da Grifinória! Katie Bell e David
Harter fizeram um sincronismo que deixaram os adversários completamente
conmfusos! Vinte a zero para a Grifinória!" Em meio a tanta confusão, Cho quase recebeu um
balaço diretamente no estômago; Harry jogou-se em direção
à garota, e fez com que ela se deslocasse forçadamente
para o lado. O balaço passou raspando pelo seu braço e,
por pouco, ele não se desequilibrou da vassoura. "Mas o que foi isso?", Lino disse com a voz
alterada e engraçada, tentando imitar uma pessoa surpresa. "Harry
Potter impediu que um balaço atingisse a apanhadora do time adversário!" - Harry, o que você está fazendo? - Fred
gritava, rebatendo um balaço em direção aos artilheiros
da Corvinal. - Você está do nosso lado ou não? Ele tentou não encarar o capitão do time,
e voou novamente em direção a Cho, que acabava de se ajeitar
melhor. Ela olhou para o apanhador seriamente, sem sorrir. - Jogue sério, Harry! - ela brandiu. Hermione e Rony olhavam estupefados pelo amigo. Tão
boquiabertos ficaram que não encontravam nem as palavras certas
para comentar algo sobre isso. Avery agarrava novamente a goles e jogava para Alicia,
que estava próxima. Ela, por sua vez, fitou o adversário
e atirou a bola vermelha para David Harter. Rapidamente, este abaixou
a cabeça para o balaço não lhe acertar e entregou
a goles para Katie. "Eles estão passando por todo mundo! Ninguém
segura mais o trio de artilheiros da Grifinória! Parece que a
Grifinória está melhor do que antes com esses novos jogadores!
Devemos parabenizar o novo capitão, Fred Weasley que está
saindo melhor do que Olívio Wood! Veja que perfeição,
que técnica, que... " - JORDAN! - A Profa. McGonagall gritou para o seu aluno.
- PROSSIGA COM O JOGO, POR FAVOR! O pomo de ouro foi avistado rapidamente por Harry. Ele
tinha um olho clínico capaz de enxergar esta pequena bolinha
dourada a quilômetros de distânica; Cho ainda estava procurando-a
por todos os lados. Ele estava preparado para correr e apanhar o pomo, mas
quando olhou para a Cho, a vontade de que ele tinha era que ficasse
perto dela. Se o jogo terminasse, voltaria tudo ao nomal e Harry não
poderia vê-la novamente. Seguia a garota ternamente; sempre de olho no pomo, para
certificar-se de que ela não o encontraria. De repente, fixando
seus olhos nos de Cho, ele sentiu sua testa arder. A cicatriz irradiava uma dor insuportável; estava
bem pior do que naquele dia do ataque dos Comensais da estrada. Ele
soltou as mãos do cabo da vassoura e levou-as para a sua testa.
Agonizou de dor. Estava perdendo o equilíbrio. Cho percebeu que algo estava errado com ele e, quando
se aproximou, apoiando-o para que ele não caísse, o céu
se escuresceu de repente. O estádio ficou paralisado, e os professores
que estavam assistindo a partida, postaram-se em alerta de sua arquibancada
mais alta. Mesmo com a visão desanuviada, Harry percebeu que
nem a Prof. Snape e sem a Profa. Lies estavam lá. Estava escuro, e as luzes do campo se acenderam de repente,
tentando iluminar o que foi apagado: o sol daquela manhã já
não raiava mais, e estava escondido entre inúmeras nuvens
pretas. Alguns raios trovejaram entre o amontoado de fumaça que cobria o céu, e algumas vassouras surgiram do meio delas: eram pessoas que usavam uma capa preta e uma máscara, montados sobre muitas Firebolts. Hermione agarrou com força o braço de Rony, e viu uma caveira, com a boca aberta e dela, saindo uma serpente, se formar entre as nuvems. Aquela era a Marca Negra de Lord Voldemort, e aqueles de máscaras, eram os Comensais da Morte.
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DeAth*§* |
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