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Capítulo 28 - O segredo dos Averys Harry se levantou e Ícarus sorriu quando abraçou
a irmã. Na sala de troféus, em um outro canto, Dumbledore
e Lupin estavam guardando as suas varinhas, que estavam empunhadas,
caso algum Comensal tivesse conseguido passar pelo portal. Snape pousou Lies no chão, desmaiada. Harry olhou
para ela, e percebeu o sangue escorrendo pela sua boca. Tinha o corpo
mole, e uma respiração fraca. - Ela está gelada, Severo. - ele disse. - Precisamos
levá-la para a ala hospitalar imediatamente. - Ela está bem. - Dumbledore interrompeu. - Ela
finalmente conseguiu quebrar o elo de ligação entre ela
e Voldemort. Íris e Ícarus encararam o diretor. Harry
ficou confuso com essa afirmação e Snape suspirou. - Então... o senhor viu... - Snape disse suavemente.
Ele se levantou e agarrou a gola de Dumbledore, gritando com muita raiva.
- E POR QUE NÃO FEZ NADA? POR QUE NÃO A AJUDOU? Todos se surpreenderam com a reação do diretor
da Sonserina. Harry já o viu muito enfurecido, mas nunca daquele
jeito, chegando quase a espancar Dumbledore. - Há coisas que eu não posso fazer. - Dumbledore
respondeu, com seu olhar penetrante e sem temer a reação
de Snape. - Somente Kehara podia quebrar a linha de ligação
de sua vida com Voldemort. Mas eu lamento dizer que ela fez isso tarde
demais. Lupin se adiantou: - Então... Voldemort conseguiu... se recuperar
totalmente? - Receio que sim. Harry olhou novamente para a Profa. Lies. Estava no chão,
esticada, e seu corpo inteiro dormente. Suas vestes estavam sujas de
sangue da cintura para baixo, e ela ainda agarrava com força
a sua varinha. - Severo, ela ficará bem. - Dumbledore disse. -
Ela tem poder de cura o suficiente para curar a si própria. - Voldemort iria matá-la. - Snape disse, soltando o diretor e apoiando-se em um dos pilares da sala de troféus. - Saiu tudo errado. Não foi isso que planejei. - Não daria certo, Severo. Você sabe muito
bem. Não tem poder suficiente sozinho para acabar com Voldemort.
Viu como você se saiu, tentando se infiltrar no meio dos Comensais? - Se não fosse Potter... - Snape virou-se para
o garoto. - Eu teria conseguido sair vivo junto com Kehara. - Se não fosse eu? - Harry defendeu-se. - Por que
o senhor não me matou naquela hora então? Por que não
o fez como quando matou Karkaroff? Houve uma pausa. Só então, Snape respondeu: - E queria que eu fizesse o quê, Potter? Se eu não
o matasse, Voldemort o mataria! Karkaroff morreria de qualquer jeito,
e foi o meio que eu encontrei para reconquistar a confiança que
o Lord das Trevas tinha em mim, antes de eu cometer a abrupta falha
de não comparecer ao se chamado no ano passado, quando a Marca
Negra foi conjurada! - Devia ter tentando achar uma outra maneira de reconquistar
Voldemort! - Como por exemplo o quê? Levá-lo diretamente
para a presença de milorde, Potter? É, eu realmente errei.
Se tivesse feito isso, resolveria dois problemas de uma vez só:
me livraria de sua impertinência e reconquistaria a confiança
de Voldemort! - CHEGA! - Dumbledore berrou, pondo fim na discussão
de Harry e Snape. - O foi feito já foi feito. - Kehara me disse que estava tendo problemas em controlar os seus pesadelos. - Snape falou de repente. - Eu temia que ela voltasse a ser dominada por Voldemort, pois ela vinha tendo um comportamento diferente. Andava nervosa com tudo, e mal chegava a falar comigo.
E, hoje de manhã, ela me pediu ajuda, dizendo que sentia-se mal.
Levei-a até a ala hospitalar, mas no caminho, o lado das Trevas
dela despertou. Eu tentei impedi-la, sei lá, prendê-la
para que não fizesse nada. Mas ela me disse que precisava voltar
para Voldemort, e chegou até a duelar comigo. "Reconheci que eram os mesmos sintomas que ela tinha
quando ainda era jovem. Aquele mesmo olhar frio, aquelas mesmas palavras...
Eu sabia que a Deusa da Morte havia despertado novamente." - Eu senti o movimento das Trevas antes dos alunos chegarem
ao Salão para tomar café. - Dumbledore levantou-se. -
Quando vi que na mesa da Sonserina faltava Íris e da Grifinória
seu irmão Ícarus Avery, percebi imediatamente que os Comensais
tentariam de novo levar Kehara. - O senhor... - Harry aproximou-se do diretor. - O senhor
sabia que... Íris pode abrir portais? - Não somente ela como todos aqueles que possui
o sangue dos Averys. - o diretor respondeu, seu rosto direcionado para
Íris e Ícarus. - É uma herança de família, Harry.
- Íris explicou. - Há muito tempo atrás, meu antepassado
muito antigo, desenvolveu essa técnica e a tornou hereditária.
- Foi você que abriu o portal daquela vez... na
biblioteca? - Harry perguntou. Íris abraçou mais forte o irmão. - Fui eu. - Ícarus respondeu. - Eu abri o portal. Dumbledore suspirou. - Meu pai disse que, se eu não o fizesse, ele maltrataria
a minha irmã e minha mãe. - Ícarus continuou. -
Eu sabia que ele era forte, e que ele tinha Você-Sabe-Quem do
lado dele... - Avery percebeu que o seu poder era maior do que da filha.
- Snape interrompeu, olhando para o garoto. - Ele me disse que cometera
o erro de não ter o escolhido quando se separou da mulher. - Porque não ficou com os dois? - disse Harry. - Ícarus era apenas um bebê na época.
- Íris respondeu. - E ele não demonstrava nenhum sinal
de poder mágico. Eu já dominava melhor, e papai dizia
que era capaz de fazer todos os meus brinquedos levitarem apenas olhando-os.
Confiou em mim e, em pouco tempo, eu já podia conjurar pequenos
portais. Por isso, ele achou que deveria me treinar, e não o
meu irmão. - E com isso, você começou a abrir portais
para todos os lados ajudando o seu pai a matar um monte de gente? -
disse Harry. - Abrir um portal não é tão simples
quanto parece, Harry. - exclamou Íris. - Eu não posso
fazê-lo sozinho. Nenhum Avery é capaz de fazer isso sozinho. "É necessário que uma pessoa esteja
onde você quer que dê a saída do portal. Eu consegui
abrir o portal porque Ícarus estava desse lado, e ele recebeu
o meu chamado para abri-lo. Ambos conjuramos o feitiço ao mesmo
tempo, e conseguimos abrir o portal sem problemas. Por isso, meu pai
precisava que um de seus filhos ficasse com ele. Senão, ele jamais
conseguiria fazer isso." - Você abriu o portal hoje, não é? Íris se remexeu, inquieta. - Abri. - respondeu, tremendo, e evitando olhar para Dumbledore.
- Abri hoje, e no dia do ataque no jogo de quadribol. - Suponho que seja o mesmo motivo que seu irmão...
- disse o diretor. - Meu pai tem o poder sobre a minha mãe. - Íris
agora segurava as lágrimas que se formavam em seus olhos. - Ela
fica sozinha o ano inteiro, em casa. Antes, ele me ameaçava,
dizendo que poderia matar meu irmão e minha mãe, se eu
ousasse a desobedecê-lo. Ano passado, ele atacou a minha mãe
quando me neguei a abrir um portal para ele. Ela ficou dois meses no
hospital em tratamento. Fiquei com medo que ele ameaçasse meu
irmão também, e resolvi que a melhor maneira era obedecê-lo. "Eu ainda cheguei a negar para ele que a abrir um
novo portal aqui em Hogwarts. Disse a ele que pararia com isso, que
eu estava sendo a culpada de todos esses ataques, e que não queria
que nenhum Comensal voltasse a atacar aqui novamente. Bastou eu fazer
isso, e eles levaram Ícarus para o Lord das Trevas." Dumbledore permaneceu em silêncio. Ele coçou
o queixo, pensativo. - Eu estava lá quando tudo aconteceu. - Snape disse
subitamente. - Foi a primeira vez que Ícarus conseguiu abrir
o portal. Eu estava com ele quando o fez, e Avery me arrastou para aquele
ritual cretino. - ele apertou o seu braço esquerdo, o local aonde
a Marca Negra está estampada. - Voldemort queimou o braço
de seu irmão para colocar a Marca estúpida dele, nomeando-o
Comensal. - Eu não queria isso... - Ícarus se afundou
no abraço da irmã, chorando. - Papai disse que era o meu
destino isso acontecer, que eu teria que me tornar um Comensal como
ele... Fungando, Ícarus procurou se esconder mais ainda
nos braços da irmã. Íris afagou os cabelos loiros
do irmão. Dumbledore se aproximou dele e disse com firmeza: - Posso dar uma olhada no seu braço esquerdo? O garoto olhou para o diretor, e arregaçou as mangas.
Ali tinha uma faixa envolta do lugar aonde deveria estar a marca. Ícarus
apenas estendeu o braço, e Dumbledore retirou a faixa cuidadosamente.
Harry levantou os pés, se apoiando nas pontas, para pode enxergar
melhor. A visão que Harry teve foi de um corte profundo,
por cima de uma pele já queimada. Havia marcas de cortes sobre
uma tatuagem preta, que ele reconheceu logo como a Marca Negra. - Ícarus tentou tirar a marca. - disse Íris.
- Parece que ele andou se cortando, pois a marca não saía
com água e sabão de jeito nenhum. - Ela jamais sai. - respondeu Snape, de cabeça
baixa. - É impossível de tirá-la; isso é
uma maldição que terá que levar até o resto
de seus dias. - Ou até derrotarmos Voldemort. - disse Dumbledore,
colocando de volta a faixa no braço de Ícarus. - Do jeito que estamos, não temos chance. - Dumbledore
quebrou a quietude. - Precisamos nos preparar melhor. Harry soltou um suspiro, e se aproximou de Dumbledore: - Voldemort está completamente curado. Só
o senhor poderia... - Todos nós o faremos. - o diretor levantou a palma da mão, pedindo para que Harry parasse de falar. - Severo, leve Kehara até a ala hospitalar. Íris, leve seu irmão também para lá, para que Madame Pomfrey dê uma olhada no corte. Harry e Remo, por favor, venham comigo até a minha sala. * * * Harry caminhou ao lado de Dumbledore e Lupin sem falar
nada. A escola estava deserta, e o dia ali já estava se pondo.
Na sala de Dumbledore, Harry se acomodou em uma cadeira
que Lupin lhe oferece-ra para sentar, na frente da mesa do diretor.
Fawkes estava sobre uma das estantes, e veio voando até o ombro
de Dumbledore. Harry acenou para a fênix. - Onde estão os outros professores? - Harry perguntou. - Eles estão vigiando o castelo, e guardando todos
os alunos em suas casas. - o diretor respondeu. - Parece que a partir
de hoje, teremos que tomar uma precaução mais rígida,
antes que Voldemort possa entrar em nossos domínios novamente. - Nem a proteção contra aparatação
funcionou. - disse Lupin. - Desconhecia esse poder que os Averys possuiam
de abrir portais. - É um segredo de família. - Dumbledore
apoiou o queixo com as mãos. - Assim como a família Lies
possuía o seu. - Estamos em um perigo maior agora, não é,
diretor? - Harry disse, de cabeça baixa. - Quero dizer, agora
que Voldemort está com todo o seu poder... - Não podemos nos render, Harry. - disse Lupin.
- Temos que enfrentar essa situação. - Eu entendi o porquê Avery fez aquilo com o filho.
- Dumbledore olhou para Lupin. - Ele queria provar para todos os que
estão a sua volta que Voldemort ainda tem poder suficiente para
atrair seguidores e fazer o que quiser com as pessoas. - Isso é um absurdo! - exclamou Harry. - Se ele
pensa... - O Ministério tentou ocultar esse poder mantendo
a Deusa da Morte em segredo. - interrompeu o diretor. - Harry, você
conheceu a Deusa da Morte. Você sabe quem ela realmente é,
e como fica perante o poder de Voldemort. - Ela não tem culpa, eu sei. - disse Harry. - Mas...
afinal, ela se livrou do poder dele. - Do feitiço dele. - concluiu Lupin. - Isso não
quer dizer que um dia, Voldemort não possa voltar e lançar
novamente o Imperio sobre ela. Dumbledore abriu um livro pesado que estava sobre a sua
mesa. Fawkes imediatamente saiu de Harry e pousou sobre um dos objetos
estranhos daquela sala. - Bem, temos que buscar ajuda ao Ministério. -
disse Dumbledore, como se estivesse encerrando o assunto. - Tentarei
buscar mais apoio. Não temos o ainda o suficiente para podemos
agir com mais confiança. Ainda não podemos incriminar
nenhum Comensal; ninguém vai aceitar isso sem provas verdadeiras - Não podemos nem parar... Avery? - disse Harry. - Não temos provas suficientes para isso. - Mas diretor! - Harry demonstrou-se inconformado. - E
quanto à Íris e Ícarus? Deixaremos os dois assim,
à mercê de um Comensal? - Não podemos fazer nada a não ser ajudá-los
a superar isso. - Temos as testemunhas! - Quem vai confiar na Deusa da Morte, Harry? - disse Lupin.
- Parte do Ministério sabe de sua existência. E todos sabem
que Snape é um ex-Comensal. Ninguém confiaria nessas fontes.
- É claro... - Harry amarrou a cara. - Ninguém
quis saber que divulgar os ataques que Hogwarts sofrera neste ano... - Isso foi ordem de Fudge. - disse Dumbledore. - Ele pretende
ocultar esses fatos para que ninguém se desespere. Mas todos
nós, sabemos que a partir de agora, não podemos mais brincar
de esconde-esconde. Logo logo, Voldemort vai querer sair de sua toca,
para mostrar que ele retornara. E teremos que provar que as nossas defesas,
principalmente a de Hogwarts, são capazes de manter a Força
das Trevas fora de alcance. - Foi ordem de Fudge prender Sirius também? Lupin e Dumbledore ficaram em silêncio. Eles se
entreolharam e o diretor fez sinal positivo com a cabeça. Harry
ficou surpreso e confuso com a resposta do amigo de seu pai e de seu
padrinho: - Não foi Fudge quem prendeu Sirius, Harry. Ele
próprio resolveu voltar para Azkaban. - Como é? - Não desconfiou de nada, Harry? - Dumbledore perguntou.
Harry meneou a cabeça. - Vejo que a Srta. Granger manteve a sua
palavra em não lhe dizer nada. - Hermione.. sabia disso? - Não necessariamente. - o diretor lançou-lhe
um olhar penetrante. - Sirius pediu a ela o seu gato de estimação,
o Bichento, emprestado. Harry ficou perplexo. - Sirius veio falar comigo no final do último ano
letivo. - explicava Dumbledore. - Eu disse a ele que os dementadores
são criaturas que facilmente se voltariam contra nós.
Naquele tempo, Voldemort ainda estava regressando, e então, Sirius
disse que era necessário vigiar qualquer Comensal que estivesse
vivo. "A família Lestrange está em Azkaban,
e se Voldemort retornara, eles poderiam ser facilmente ajudado por algum
outro seguidor das Trevas para reunirem os dementadores e se voltarem
contra nós. A idéia de Sirius foi voltar para lá,
e junto com Bichento, ficariam como animais a vigiar os movimentos da
prisão. No entanto, sabemos que nenhum dos dois é páreo
contra todos os dementadores que se encontram lá. O plano de
Sirius foi usar Bichento como um mensageiro. Um tipo de... alarme. Caso
acontecesse qualquer movimento estranho, os aurores seriam avisados." - Então quer dizer que... - Enquanto não encontrarmos um jeito de prender
os dementadores em Azkaban, para que Voldemort não os chame de
volta, Sirius e Bichento serão a nossa única defesa. A
não ser que Fudge mude de idéia e resolva dar um jeito
de afastar os dementadores de lá. - Mas eles estão... sozinhos... - É o risco que Sirius resolveu correr. - Hermione aceitou que Bichento vivesse em... Azkaban? - Não foi bem assim, Harry. - Lupin agora sorria.
- Sirius não costuma dar satisfações do que pretende
fazer. Ele mandou uma coruja para Hermione dizendo que ele precisava
do Bichento para cumprir uma missão. Também pediu para
que ela não falasse nada a respeito para você. Ele disse
que não queria preocupá-lo. Acho que a sua amiga pensou
que, como Sirius está sozinho, vive fugindo, ela achou que não
era uma má idéia lhe manda companhia.... - E Bicuço? - Está a salvo. - respondeu Dumbledore. - Em algum
lugar em que Sirius o deixou. Lupin levantou-se e começou a andar em círculos
pela sala. Harry observou-o, mas não disse nada. O diretor folheava
o livro como se procurasse alguma coisa. - Professor... - chamou Harry. - Onde está Hagrid? - Ele também está buscando ajuda. Era só isso que Dumbledore tinha a dizer? Harry
não insistiu em saber mais detalhes, pois a sua maior preocupação
agora era com Voldemort. Ele sentiu medo que a volta do Lord das Trevas
pudesse interferir em sua vida em Hogwarts. Provavelmente, todos os
bruxos estariam acuados novamente, e estudar em Hogwarts era um grande
motivo de preocupação. Lupin estava pensativo. Harry teve muita vontade de perguntar
no que ele estava pensando, mas ele tinha inúmeras outras dúvidas
para esclarescer. - Acho que está na hora de tomarmos algumas medidas.
- disse Lupin, de repente, sem parar de andar. - Harry precisará
de mais proteção agora. - Eu sei, professor. - disse Dumbledore. - É uma
das primeiras medidas que tomaremos. Harry, você voltará
para a casa de seus tios nestas férias. Voltar para os Dursleys? Mas ali ele estaria mais propício
para um ataque de Voldemort. O que Dumbledore queria com aquilo. - As proteções sobre a Rua dos Alfeneiros
serão dobradas. - ele continuou. - Mas pedimos que você
tenha cuidado. - E se acontecer alguma coisa por lá? - Harry agora
estava desesperado. Se os Dursleys o trancasse em casa, ele não
teria a quem recorrer, caso Voldemort resolva lhe fazer uma visitinha.
- Como eu vou poder avisar alguém e... - Não se preocupe, Harry. - respondeu Lupin, pousando
sua mão sobre o ombro do garoto. - Estaremos sabendo cada passo
que dará. E, se Voldemort planejar algum ataque, nós estaremos
sabendo antes que ele possa lhe fazer alguma coisa. - e se virou para
Dumbledore. - Diretor, preciso ir. Tenho algumas coisas a fazer antes
de partir. Se me permitir... - Claro... - respondeu o diretor. - Pode ir. Lupin seguiu para a porta de saída, e sorriu para
Harry antes de se retirar. - Tem alguma pergunta importante que ainda quer fazer,
Harry? - Dumbledore perguntou. - Tem. - Harry tentava ecsolher uma das milhares que pairavam
em sua mente. - Que lugar era aquele... onde estávamos, do outro
lado do portal? Dumbledore suspirou. - Não tenho certeza, meu jovem. Mas é um
refúgio que Voldemort encontrou para ele. Não sei onde
fica, e creio que nem mesmo os filhos de Avery saibam. Deve ser possível
chegar ali só através de portais mesmo. Mas há
relatos que digam que Voldemort possuía uma fortaleza onde abrigava
seus seguidores e o espaço aonde ele bolava seus planos. - Uma fortaleza? - Há registros no Ministério que realmente
existiu, mas ninguém sabe onde se localiza. Alguns bruxos dizem
que ali seria o próprio inferno. Por isso, eles o chamam de Fortaleza
das Trevas. Harry vasculhou a sua mente, mas não se lembrou
de nada que tenha aprendido sobre a história de Voldemort que
tenha relatos dessa fortaleza. Talvez Mione pudesse saber de alguma
coisa, já que ela costuma ler bastante. - Mais alguma pergunta, Harry? Harry olhou em volta da sala de Dumbledore. Fawkes descansava
sobre um objeto prateado, que parecia com algo como pendurador de roupas.
Ele olhou para as fotos dos diretores antigos de Hogwarts, e alguns
pareciam mendrontados, talvez com a história de Voldemort que
acabaram de ouvir. Foi então, que mais alguma coisa lhe veio
à mente: - Eu recebi uma carta de Sirius no mesmo dia que Ícarus
recebeu a Marca. - Harry apoiou uma das mãos sobre a mesa de
Dumbledore. - Snape me entregou naquele dia. E disse que foi o senhor
que pediu para fazê-lo. - A Srta. Granger me disse isso. - comentou Dumbledore.
- Eu realmente desconheço esse fato, Harry. Acho que o melhor
que tenha a fazer é perguntar diretamente ao Prof. Snape. Era a resposta que Harry previra. - Mais alguma coisa, Harry? - Não. - ele disse. - Não tenho mais nada.
Por enquanto.
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DeAth*§* |
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