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Capítulo 29 - Voltando à ativa Ainda faltavam dois meses para que o ano letivo terminasse.
Harry voltou à sua rotina, e retomou os estudos com Cho, para
se preparar para os testes dos N.O.M's. Todos agoram se encontravam
desesperados, e tratavam de estudar em qualquer horário de folga.
Não tinha mais ninguém para Hermione pegar no pé,
e ela parecia satisfeita consigo mesma ao ver aqueles que não
lhe davam a atenção antes, correrem atrás do perjuízo. Harry relatou o que tinha acontecido a ela e a Rony. Teve
que contar também sobre a verdadeira identidade de Lies. Ele
achou que era besteira ele ficar guardando isso para si só; o
isolamento o ajudou a pensar nisso, além dos últimos acontecimentos.
Seus amigos eram tudo que Harry tinha, e se não confiasse neles,
em quem ele confiaria? Mas Harry ocultou sobre Sirius, principalmente
para poupar Hermione. Achou que ela iria ficar desesperada ao saber
que seu gato de estimação estava no meio de um bando de
dementadores. - Eles não conseguirão ocultar isso por
muito tempo. - comentou Hermione. - Você-Sabe-Quem pode atacar
a qualquer momento. E vai ser impossível o Ministério
negar alguma coisa a respeito disso. Harry também pensou em, algum dia, depois da aula
de Poções, perguntar a Snape o que ele quis com aquela
carta de Sirius. Mas em todas as aulas, Snape chegava até a sair
da sala antes dos alunos. Ele sempre corria até Lies para ver
como ela estava. As aulas de Defesa Contra Artes das Trevas tiveram um
prosseguimento normal; a aparência pálida de Lies era visível,
mas ela se recuperou rapidamente, faltando apenas dois dias em seu trabalho.
Os alunos vinham com as mais absurdas das hipóteses de querer
saber a causa de Lies estar na ala hospitalar. A explicação
que era dada pelos professores, era que ela teve apenas uma gripe forte,
mas nada que atrapalhasse a vida dela. Porém, Lies não
se dava por vencida. Sobreviveu, mesmo com uma aparência de fraqueza
em seu corpo, continuou dando matéria, e agora, mais puxado do
que antes. Ela sabia que devia preparar bem os alunos, ainda mais agora,
com a volta de Voldemort. Todos os jogos de quadribol do ano foram cancelados, para
desespero de Fred, que era o último ano que ele podia mandar
nos jogadores da Grifinória. Ele e Jorge, agora tinham mais tempo
para se preparar para os exames finais, principalmente para os N.I.E.M´s
(Níveis Incrivelmente Exaustivos em Magia). No último
ano, todos os alunos eram obrigados a prestar esse exame, e os N.O.M´s
era como se fosse uma preparação para eles. Era constante a vinda de inúmeros aurores em Hogwarts;
mas ainda nada sobre Voldemort tinha sido relatado aos alunos. Por isso,
a maioria começava a imaginar casos, e as possibilidades de o
porquê de toda essa movimentação. Mas Harry sabia
que todos eles buscavam fortalecer melhor as proteções
de Hogwarts. Íris era vista constantemente na presença
de Ícarus, que não conseguia mais andar com os seus amigos
do mesmo ano. Harry também se encontrava com a monitora da Sonserina
diversas vezes, e Pirraça sempre pegava no pé deles quando
isso acontecia. Os dois se tornaram também grandes amigos, principalmente
depois do que passaram. Apesar de Íris continuar se fechando
em seus sentimentos, Harry sentia-se na obrigação de aconselhá-la
no que fosse preciso. Certo dia, depois do jantar, Harry e Íris se encontraram
perto da sala de troféus. Não sbaiam por que, mas sempre
eles se encontravam por acaso lá. - Julguei mal sobre você... - Harry disse. Ele sentou-se
do lado da sonserina. Íris estava sentada no chão, e encostada
na porta da sala de troféus. - No início, eu não
sabia se podia confiar em você ou não. - É natural não confiar em mim, Harry. Eu
sou filha de um Comensal. Harry olhou atentamente para ela e confessou: - Sabe, eu queria saber sobre aquele dia... aquele que
vi você e o Malfoy conversando na ala hospitalar... Íris virou-se para Harry. - Ele.. andava te ameaçando... por alguma coisa. Pensativa, Íris ficou séria de repente.
Por um momento, Harry pensara que agira errado. Mas depois, quando ouviu
as gargalhadas de Íris, se sentiu aliviado. - Ah, Harry, ele não andava me ameçando... - Não? - Draco apenas estava com umas idéias absurdas
na cabeça dele... - Que tipo de idéias? - O pai dele andou falando com o meu pai. Parece que os
dois tiveram a idéia de me compremeter com o filho de Malfoy.
E Draco, que obedece demais o seu pai, ele veio pra cima de mim com
essas idéias da gente pelo menos fingir que estamos namorando...
Só para ele não levar bronca do papaizinho dele. Como
eu não aceitei, ele chegou a ameaçar Ícarus, e
isso me frustou demais. Cheguei a discutir, e feio com ele. Os olhos de Íris cintilaram - Draco não consegue suportar a idéia de
estar derrotado. - ela continuou. - Então, eu conversei bastante
com ele, e percebi que ele não é uma má pessoa. O queixo de Harry caiu. - Não fique assim, Harry! - ela disse. - Ele é
o meu amigo. A única pessoa que me dá atenção
na Sonserina. - Porque ele tem os seus próprios interesses, e
fazendo isso, ele sai ganhado! - Harry completou. - Não diga bobagem! Os dois ficaram discutindo por um bom tempo, até
se encherem. Naturalmente, Íris encerrou a conversa, e os dois
foram dormir. Somente na manhã seguinte, é que eles voltaram
a se falar normalmente. Hermione também pegou uma grande amizade com Íris;
as duas se pareciam muito no termo de responsabilidade. Como monitoras,
eram excepcionalmente rígidas. Rony de vez em quando sorria para
ela, até chegou a trocar umas idéias. Ela também
amava o quadribol, e torcia para o mesmo time que ele: Chudley Cannons.
Ela também jogava xadrez de bruxo muito bem; foi a única
que conseguiu ganhar de Rony uma vez. Harry chegou a sentir um pouco
de inveja do relacionamento que Íris e seu melhor amigo estava
tendo, mas nada que atrapalhasse sua amizade. Foi assim que se passou até a chegada dos N.O.M´s.
Eles foram logo depois dos exames finais. Provavelmente, os professores
acharam melhor que fossem assim, em seguida. Por incrível que
pareça, Harry não demonstrou nervosismo nos exames. Tinha
confiança de que estudara bem. Quase se desconcentrou quando
estava preparando uma poção de cura de ferimentos graves,
do tipo de mordidas de animais altamente perigosos quando Snape chegou
perto dele e se apoiou na mesa. O Prof. de Poções olhava
atenciosamente Harry misturar as raízes com os líquidos
ácidos, e por pouco, ele não errava a quantidade, que
deveria ser minusciosa. Na parte de Tranfiguração, Harry mal acreditou
quando conseguiu transformar uma mesa em um armário. Todas as
suas tranfigurações saíram exatas, se igualando
com a nota de Hermione nessa parte. Em Defesa Contra Artes das Trevas,
ele não teve problemas. Se defender de um bicho-papão,
reconhecer todas as Maldições Imperdoáveis e feitiços
que são aprimorados era a sua especialidade. Lamentou quando, em História da Magia, tivera problemas
em lembrar das datas. Em compensação, em Astronomia, onde
a prova tinha sido quase meia-noite, ele conseguiu acertar todas as
constelações que vira no céu. No teste de Adivinhação, inventar foi preciso.
Ele e Rony se saíram muito bem, inventando diversas tragédias
que um dia poderiam lhe acontecer. A Profa. Trewlaney chegou a sorrir
quando viu o mapa astral de Harry, que o riscava em todos os lugares,
predizendo mortes terríveis que poderiam acontecer em seu caminho. Todos os testes correram sem nenhum problema; não
houve nenhum sinal de Arte das Trevas sobre a escola, e o caso de Voldemort
continuou oculto. Quando a semana dos testes finais e dos N.O.M´s
terminaram, Harry, Rony e Hermione resolveram dar uma volta pelos jardins
do castelo. No entanto, Snape os barrou na saída do castelo. - Onde pensam que vão? - Nós pensamos em dar uma volta pelo jardim. -
respondeu Hermione, friamente como o professor. Snape cruzou os braços e encarou os três.
Fixando o olhar em Hermione, ele disse: - A Srta. Granger, como monitora, deveria saber que os
passeios do lado de fora do castelo estão proibidos a todos os
alunos. - Não foi nos passado nada disso. - contrapôs
Hermione. - Dumbledore não nos proibiu de sair daqui de dentro. - Minha cara Srta. Granger! - ironizou o Prof. de Poções.
- Dumbledore anda bastante atarefado para lembrar os alunos de coisas
óbvias, principalmente para aqueles que saibam o motivo. - ele
encarou Harry. - Portanto, se ainda pretendem permanecerem vivos e fora
de perigos, tratem de ficar dentro do castelo. Hermione ia falar mais alguma coisa mas Rony acabou por
pisar no seu pé. - Tudo bem. - Rony disse. - Vamos voltar para o Salão
Comunal. Deram meia-volta e apressaram seus passos, sem correr,
para se livrar de Snape. Era estranho levar uma bronca deles sem ter
perdido um ponto sequer. - Acho que a Profa. Lies está fazendo um bem danado
para ele. - riu Hermione. Ela chegou ao retrato da Mulher-Gorda e disse
a senha, entrando na Grifinória logo atrás dos garotos.
- Ele estava preocupado que a gente se metesse em perigo, e não
de desobedecer as suas ordens. Rony fez uma careta. - Por que não gosta da Profa. Lies, Rony? - Harry
perguntou. - Por quê? - Rony tirou o seu casaco, sentando-se
ao lado de Mione. - Ainda me pergunta o porquê? Antes eu não
gostava dela porque ela era chata. E agora, menos ainda! Como eu vou
apreciar alguém que foi criada por... Você-Sabe-Quem? Ela
é praticamente a filha dele! - Não exagere, Rony! - Hermione retorquiu. - Ela
não tem culpa. Ela não tinha ninguém a não
ser Você-Sabe-Quem. - Ela queria matar o Harry! - exclamou Rony. De repente, Harry teve uma idéia. Ele olhou para
os amigos e disse: - Volto já. - Aonde você vai? - Hermione indagou. - Esclarecer uma coisinha. - e saiu, deixando os dois amigos atônitos. * * * Harry descia as masmorras torcendo para que Lies estivesse
em sua sala. E também torcia para não encontrar Snape
junto com ela, o que era bastante improvável. Mas a sorte dele era tamanha que, quando estava no começo
do corredor que levava à sala da Profa. de Defesa Contra Artes
das Trevas, ele viu Snape saindo da sala dela. Ele parecia meio cabisbaixo
e triste. Fechou a porta da sala e caminhou em direção
oposta, indo até a sua sala. Com o caminho limpo, ele caminhou cuidadosamente, para
não fazer nenhum barulho, até a porta da sala de Lies,
e bateu nela. - Entre! - Harry ouviu a professora falar. Ele abriu a porta e encontrou a sala um pouco arrumada...
e vazia demais. Havia uma mala grande ao lado, aberta, e com muitos
livros guardados dentro. - A professora vai... sair de Hogwarts? - Harry arriscou. Lies sorriu, dobrando algumas blusas sobre a mesa. - Falei com Dumbledore, mas ele não gostou da idéia.
- ela respondeu, suavemente. - Mas eu pretendo sair daqui assim que
puder, mesmo assim. - Mas por quê? A senhorita é uma boa professora
e... - Já disse para me chamar de tudo, menos de senhorita!
- ela interrompeu. Harry calou-se naquele instante, ao ver o rosto da
professora ficar anormalmente sério. Mas ela voltou a sorrir
em seguida. - Não vejo o porquê de tanta preocupação,
Potter. Afinal, você devia dar graças a Deus de estar se
livrando de mim. Eu quase o levei à morte. - Mas eu sei que a culpa não é sua. - Por favor! - ela ergueu a mão, pedindo silêncio.
- Não consigo mais suportar as pessoas dizendo isso a mim. Harry a encarou. Ele sabia que ela não tinha culpa
de nada, mas se colocou no lugar dela. Imaginava como se sentia, sabendo
que foi a Deusa da Morte, que conduzia os Comensais de Voldemort para
matar as pessoas. Deveria se sentir mais do que culpada, e estaria estressada
com o fato de todos dizerem que não era culpa dela. Lies voltou
a arrumar suas coisas, e abriu uma outra mala, para jogar seus pertences. - Mas diga, Potter. - ela falou, recolhendo diversos pergaminhos
que estavam na gaveta de sua mesa. - O que veio fazer aqui? Com certeza
não veio para ficar dizendo que tem pena de mim. Harry ajeitou seus óculos e perguntou: - Você conhece bem o Prof. Snape, não conhece? Lies prendeu a sua respiração por um segundo.
Mas respondeu, soltando o ar: - Creio que sim. Por quê essa pergunta? - Ele, geralmente, conta a você as coisas que ele
faz? - Como? Harry sentiu-se constrangido. Não sabia nem como
começar a perguntar, mas se não conseguiu obter a resposta
de Snape, ele obteria de alguém. - É que... ele entregou uma carta para mim. - O quê? - Lies estava cada vez mais confusa. Harry então contou sobre a carta de Sirius. Contou
também que conversou com Dumbledore e este confirmava que não
mandou Snape entregar carta nenhuma. Lies soltou uma risada. - Severo comentou comigo sobre isso, sim, Potter. - ela
respondeu, ainda rindo. - E você fez bem em perguntar a mim e
não a ele. Com certeza, ele jamais te responderia. - E posso saber o porquê? - O Prof. Snape é orgulhoso. - Lies sentou-se na
cadeira, ainda sorrindo. - Ele jamais falaria a você que foi ele
quem pediu para seu padrinho lhe escrever uma carta. - Como é que é? Lies debruçou sobre a mesa. Pediu para que Harry
se aproximasse, movendo o dedo indicador. Ele sentou-se na cadeira de
frente à mesa da professora e aproximou seu rosto. Então,
ela disse: - Vou te contar um segredo, Potter, e espero que você
não me denuncie... - Não, claro que não! - Harry respondeu,
balançando a cabeça negativamente. - Foi difícil eu arrancar a confissão dele,
e ele ainda me contou com outras palavras dando a entender que foi Black
que pediu para entregar a carta para você. - E não foi? - Claro que não, Potter! - exclamou Lies, se levantando
e erguendo seus braços para o alto, voltando a falar normalmente.
- Eu conheço Severo muito bem. E sei exatamente o que foi que
aconteceu. "Severo foi a Azkaban, a pedido de Dumbledore para
verificar como andavam as coisas. Ele aproveitou, é claro, de
dizer a Voldemort que iria lá passar o recado aos Lestranges
que o seu senhor tinha retornado. Os Lestranges, coitados, não
passam de uns desalmados... Provavelmente, eles não entenderam
nada do que Severo disse a eles." Harry ouvia atentamente tudo. Sentou-se até melhor
na cadeira, para ficar mais confortável. - Então. - Lies continuou. - Entrando em contato
com seu padrinho, Potter, ele descobriu que Black andava meio preocupado
com você. Fez muitas perguntas sobre você e ele chegou até
ameaçar o Prof. Snape, caso ele estivesse continuando a maltratar
o seu sobrinho. - Lies soltou uma risinha, mas logo, parou. - Se eles
não tivessem entrado em acordo na frente de Dumbledore, com certeza
eles teriam saído dando porrada um no outro. Harry imaginou Sirius dando um soco em Snape e sorriu
com esse pensamento. Mas logo voltou à realidade e continuou
a ouvir a Profa. Lies: - Mas o que o Prof. Snape fez foi sugerir que Black escrevesse
uma carta pra você. É claro, de início, o seu padrinho
não confiou muito em Severo, mas o que ele poderia fazer? Rapidamente,
Black escreveu uma carta e entregou a ele, não sem antes, o ameaçar. - Ameaçar? - É. Ele disse que, se essa carta não lhe
chegasse nas suas mãos, Severo iria se arrepender amargamente
pelo resto de sua vida, pois teria que acertar as contas com ele mais
tarde. "Severo me contou isso com raiva, dizendo que foi
muito desaforo da parte dele falar aquilo. Afinal, ele que se ofereceu
de entregar a carta a você, e ele não tinha motivos para
ameaça-lo. Foi aí que eu peguei o Prof. Snape pelo rabo!" Harry riu. - 'Ah, então foi o senhor que pediu para Black
escrever uma carta para o Harry Potter?', eu perguntei isso a ele. Depois
dessa, acho que ele não tinha como negar, não é
mesmo? - Então foi isso... - Pois é. - Lies levantou-se e voltou a esvaziar
as gavetas. - Mas não comente nada sobre isso com Severo. Acho
que ele me mataria... Harry sorriu, e concordou. Sabia que realmente, Snape
o faria se soubesse que ela tinha contado uma coisa dessas, ainda mais
para ele. Naquele instante, a porta se abriu e Lupin entrou. - Com licença... - Lupin disse a Profa. Lies. -
Posso entrar? - Já entrou, Lupin! - disse ela. - O que você
quer? - Oh, é verdade... - Lupin disse, e olhou pára
Harry. - Olá, Harry. O que faz aqui? Visitando mais uma renegada? Lupin sorriu e a Profa. Lies lhe lançou um olhar
de raiva. Harry imaginou o que ela faria agora com aquela provocação,
mas logo depois, sua raiva se desfez e ela retribuiu o sorrido do ex-professor
de Defesa Contra Artes das Trevas. - Veio me provocar, Remo? - ela olhou diretamente para
ele. - Só vim lhe dizer: bem-vinda ao clube! - ele respondeu.
Harry coçou a cabeça. Não estava entendendo nada.
- Afinal, eu também sou um renegado! - Você tem apenas um problema em noites de lua-cheia!
- Lies disse, jogando os pergaminhos dentro da mala vazia. - Eu tenho
problemas todos os dias, e todas as noites. - Tinha! - corrigiu Lupin. - Agora, a senhorita não
tem mais. Harry abriu a boca. Eles estavam agindo como se fossem
grandes amigos. - Que foi, Potter? - Lies perguntou, ao perceber a cara
de tacho do garoto. - Algum problema? Lupin olhou para Harry, e imediatamente, entendeu qual
era o problema. Ele respondeu: - A Profa. Lies e eu fomos instruídos pela mesma
mestra de Defesa Contra Artes das Trevas. Não foi, Kehara? - Foi sim. - ela respondeu. - Foi um tempo bom, não
foi, Remo? - Quantas vezes não tive que duelar com ela, Harry?
- Lupin lançou um olhar para Lies. - Foi apenas dois anos de
instruções, mas foi o suficiente para a gente se qualificar
bem, e termos condições boas de repassar os nossos conhecimentos
aos alunos de qualquer escola. - Diferente daquela anta do Lockhart! - Lies disse. - Você conheceu... Lockhart? - Harry indagou. - Estudamos em Hogwarts na mesma época. Era um
idiota. Quando ele começou a lançar aqueles livros, contando
milhares e milhares de histórias eu quase caí da cadeira.
Imagine, ele mal conseguia tranfigurar um copo em um prato! Como ele
teria enfrentado todas aquelas criaturas que diz que derrotou? - Ele foi contratado por Dumbledore para ser o Prof. de
Defesa Contra Artes das Trevas, Kehara! - Lupin afirmou. - Queria matar Dumbledore quando soube disso! - Lies exclamou.
- Imagine, foi um choque para mim. - Mas ele se deu mal. - disse Harry. - Só podia mesmo. Agora ele está por aí,
se recuperando.. aliás, tentando ter a sua preciosa memória
de volta. - Como você é má! - disse Lupin. - Eu sou má! - ironizou Lies. - Fui criada por
Voldemort, se esqueceu? Harry sorriu. Estava feliz em saber que Lies era uma boa
pessoa, e que podia comprovar isso. Se no começo do ano, ele
havia achado que ela era uma insuportável, agora, sua opinião
mudou completamente. - Bem, se vocês dois me permiterem... - Lies dizia,
enquantro empurrava Lupin e Harry para fora. - Tenho muita coisa a fazer.
Depois nós conversamos! - Mas... - Lupin ainda dizia, sendo empurrado com mais
força. - Nada de mais, Remo. - Lies já estava fechando
a porta. - A propósito, Potter... Parabéns! Você
se saiu muito bem na minha matéria, tanto no exame final como
nos N.O.M´s! E fechou a porta. - Ela realmente vai sair, professor? - Harry perguntou,
ainda olhando para a porta. - Dumbledore não quer. Mas ele não tem força
para impedi-la de fazer isso.
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