|
|||||||||
Capítulo 25 - A ausência de Hagrid Na manhã seguinte, Harry tomava café da
manhã em silêncio. Ele contara ontem à noite o que
ouviu da conversa dos dois irmãos Averys. Na verdade, Harry sentiu
um certo receio sobre as suas intuições. Íris,
em vez de ajudar, poderia muito bem prejudicar mais ainda o irmão. Harry percorreu a mesa da Sonserina com os olhos procurando
por Íris, mas não obteve sucesso. Ele fez o mesmo com
a mesa da Grifinória, a procura de Ícarus. Nem sinal dele
também. Hermione tomava o seu suco de abóbora quando Cho
chegou ao seu lado, dando bom dia e se dirigindo a Harry: - Harry... - o garoto sorriu para ela, o que fez Hermione
quase engasgar com o suco. - Você... vai querer estudar hoje? Rony mastigava o pão com a maior rapidez possível,
fazendo força para não rir. - Vou... - respondeu Harry, não percebendo que
muitos alunos da Grifinória olhavam para ele. - Er... no mesmo
horário, pode ser? - Claro! - Cho respondeu. - Bem, então a gente
se encontra na biblioteca... Cho se afastou e correu para sentar-se na mesa da Corvinal.
Harry a admirou por alguns segundos, mas seu sonho se desfez quando
ele voltou para o seu café da manhã e encontrou olhares
dos grifinórios que estavam ao seu redor. Seu rosto corara levemente,
e ele buscou se esconder, abaixando a cabeça, ou permanecer concentrado,
olhando para seus amigos Rony e Hermione. Os dois, por sua vez, não estavam ajudando em nada.
Rindo, eles deixavam Harry mais envergonhado ainda. - Estou vendo que não precisei me esforçar
muito para fazer você estudar para os testes dos N.O.M's, não
é mesmo, Harry? - Hermione dizia ironicamente. - Agora, resta
a eu achar um motivo para fazer o Rony estudar. - Se for para ficarmos na biblioteca, perto da mesa onde
Harry e Cho estarão, eu até topo! - respondeu Rony, soltando
uma gargalhada em seguida. Harry ficou sem resposta. Apesar de estar constrangido
com todos os comentários, ele buscou se divertir com eles. Não
era mentira todas as insinuações que eram lhe dirigidas;
mas Harry achava que tudo isso estava já cansando. Ele sentia
falta de conselhos; de alguém que pudesse orientá-lo para
situações como essa. Era a primeira vez que se sentia
atraído intensamente por uma garota, e ele não sabia como
agir. Ele até pensou em conversar a sós com Rony,
mas tinha receio do que ele poderia dizer. Já não agia
certo em relação aos sentimentos dele, em relação
a Mione, imagine ele lhe dando conselhos certos sobre esses assuntos.
O mesmo valia para Hermione, apesar de ser tão aplicada aos estudos
e responsável. Depois de tomar café, eles teriam aula de Herbologia.
Os estudos na estufa quatro estavam progredindo; Harry teve que analisar
as reações de plantas carnívoras, devoradoras de
animais pequenos. Os alunos do quinto ano teriam que levar pedaços
de carne e sobras no café da manhã para jogá-los
nas jaulas onde as plantas estavam isoladas e anotar todas as reações
que provocariam nestes seres. Quando a aula acabou, eles teriam um intervalo vago, e
Harry propôs aos amigos: - Podíamos visitar Hagrid... Faz muito tempo que
a gente não aparece por lá. Rony e Hermione entreolharam-se. - O que foi? - Harry quis saber o motivo de silêncio
dos dois. - Faz muito tempo que você não aparece
por lá, Harry. - disse Hermione. - Nós fomos semana passada. Harry não discutiu com eles. Era certo que, todo
esse tempo que ele ficou isolado nem sequer fez uma única visita
a Hagrid. Imaginava o que ele estaria pensando agora. Os três correram até a orla da floresta e
chegaram à cabana do guarda-caça. Hermione bateu na porta
três vezes, e nada além do latido de Canino respondeu.
- Acho que ele não está... - concluiu Rony. - Onde ele estaria? - Hermione perguntou, observando toda
a sua volta. - Quero dizer, se estivesse dando aula, ele deveria estar
por aqui... - Vamos voltar mais tarde. - sugeriu Harry. - Quem sabe,
no horário de almoço, a gente não o encontra no
salão... Aí, marcamos de fazer uma visita pra ele! Rony e Hermione concordaram, balançando a cabeça. Então, eles voltaram para o castelo, e decidiram adiantar algumas tarefas. * * * No horário de almoço, Harry olhava diversas
vezes para a mesa dos professores. O lugar de Hagrid estava vago; e
ele achou estranha a sua ausência. - Onde vocês acham que ele está? - perguntou
Harry para Rony e Hermione. - Não sei. - Hermione respondeu, ao mesmo tempo
em que Rony sacudiu os ombros. - Acho que vou perguntar a Profa. McGonagall.
Hoje à tarde, depois do segundo período de aulas haverá
uma reunião entre os monitores e diretores das casas. Aproveitarei
para descobrir por onde ele anda. Rony encarou a amiga, e Hermione parecia que estava com
medo de abrir a carta na frente de todo mundo. - Carta do namorado, Hermione? - Parvati perguntou, dando
risadinhas. Hermione não respondeu. Ela pegou a carta e, sem
abrir, a guardou no bolso interno de suas vestes e colocou a rosa em
um canto da mesa, para não correr o risco de amassá-la. - Carta do Vítor Krum, Mione? - Rony disse, com
uma pontada de ciúme. - Por que não lê agora, na
frente de todos os seus colegas? Harry olhou para Rony e percebeu que ele estava ficando
furioso. Ao seu redor, quase todos os alunos, não só da
Grifinória, mas também de outras casas, se espantaram
com o tom de voz de Rony. - Está com vergonha de mostrar que o seu namorado
é o apanhador da Bulgária? - Rony aumentou mais a sua
voz, fazendo até os professores ouvirem. - Leia, Hermione, e
vamos ver o quanto Vítor Krum é romântico! As bochechas de Hermione coraram. Ela estava sem reação,
e Harry evitou que Rony se levantasse e falasse mais coisas. A Profa. Lies fez algum comentário com Snape, que
estava do seu lado, e para a surpresa de Harry, ele sorriu. Lies riu
com vontade, assim como Dumbledore. McGonagall manteve-se séria,
como a maioria dos professores. - Vamos, Hermione! - Rony falava, mesmo com Harry fazendo
força em cima de seu ombro, evitando que ele levantasse. - Todo
mundo quer saber o que o famoso apanhador da Bulgária escreve
para a sua namorada! Hermione levantou, e falou em um tom de voz mais alto
do que Rony: - O que ele escreve para a namorada não é
da sua conta, Rony. E não é da conta de ninguém
também! A monitora da Grifinória pegou a rosa que havia depositado em cima da mesa e saiu do Salão, deixando todos os alunos comentando sobre a cena. Os professores não fizeram nada quanto a isso, pois logo o assunto se encerrou, e até o fim do almoço, ninguém mais comentou sobre Hermione e Krum. Somente Rony, que ainda bufava de raiva e xingava Vítor Krum de todas as maneiras possíveis. Quem o visse daquele jeito, jamais pensaria que, um dia, ele fora fã do jogador de quadribol. * * * Harry jogava os ingredientes para a poção
de cura de ferimentos leves no caldeirão e mexia distraidamente.
Não pensava nisso; ele passara a aula inteira, atento aos movimentos
de Íris e vendo se ela fazia alguma coisa errada. No entanto,
ela nem sequer o olhou, e Rony, que estava ao seu lado, continuava a
falar mal de Krum, esgotando o seu dicionário de ofensas. - Está espesso demais, Potter. - Snape disse, fazendo
com que Harry voltasse a atenção para o seu caldeirão.
- Cinco pontos a menos para a Grifinória. Harry jogou mais um pouco de água, encarando com
raiva o professor de poções. - Imagino que os seus estudos com a Srta. Chang na biblioteca
não esteja surtindo efeito nas minhas aulas... - Snape comentou,
atraindo a atenção de todo mundo, principalmente dos alunos
da Sonserina. - Devo aconselhá-lo, Potter, para mudar o seu método
de estudo com a sua namorada. Algumas risadas vinham do lado dos alunos da Sonserina.
- Cho não é a minha namorada! - Harry retrucou. - Ah, não? Não me parecia, pelo o que eu
vi ontem na biblioteca. Talvez eu deva avisá-lo novamente que
namoros não são permitidos em horário de estudos! Mais risadas dos sonserinos. Snape sorriu maliciosamente
para Harry, com satisfação de ter o humilhado mais uma
vez. Harry manteve-se firme, e com muito esforço, ele permaneceu
calado. Snape andou até o caldeirão de Neville,
mas não teve nenhuma crítica a fazer; Hermione aproveitou
enquanto o professor debochava de Harry e consertou a poção.
Mesmo assim, Snape anotava alguma coisa em seu caderno, e olhava intensamente
para a poção de Neville, dizendo: - Conseguiu fazer a poção sozinho ou a Srta.
Sabe-Tudo-Granger o ajudou, Longbottom? Neville começou a gaguejar. Suas pernas tremiam,
e ele mal conseguiu responder alguma coisa. - Dez pontos a menos para o senhor e para a Srta. Granger.
- e virou para Hermione. - E a senhorita, na próxima aula, quero
que sente do lado oposto a Longbottom. Se eu a ver novamente perto dele,
não vou descontar apenas pontos de sua casa, mas também,
de sua nota, além de lhe aplicar uma detenção! Hermione corou mais uma vez e tentou se concentrar na
sua poção. Rony, que até então estava com
raiva de Hermione, passou todo o seu ódio para Snape, e Harry
tapou a boca dele antes que falasse alguma coisa imprópria para
aquela situação. No final da aula, Harry arrumou rapidamente as suas coisas
e correu até a biblioteca. Faltava ainda meia hora, mas ele decidiu
se adiantar para se organizar, antes que Cho chegasse. Rony o acompanhava,
até o caminho que separaria a Torre da Grifinória com
a biblioteca. No meio do caminho, Hermione vinha correndo, alcançando-os.
Despedindo-se apenas de Harry, e saiu em disparada na frente, mal olhando
para Rony. - Por que implica tanto com Hermione, Rony? - Harry perguntou,
quando Mione já estava bem longe. - Porque ela não enxerga o que está ao redor
dela... - ele respondeu, de cabeça baixa. - Bem, até mais,
Harry! Bons estudos! Rony saiu correndo em direção à Torre
da Grifinória. Harry seguiu as escadas em direção
à biblioteca, pensando no que Rony acabara de dizer. "Talvez ele não seja tão imaturo quanto pensei. Ele deve estar esperando alguma chance para conversar com Hermione." * * * Harry não tentara se aproximar mais de Cho. Os
dois apenas estudaram Poções, e mal falavam em outra coisa
a não ser ingredientes de asfódelos ou ervas exóticas.
Cho o advertiu que Snape sempre pede para fazer poções
rápidas e, se cair um miligrama a mais da quantidade pedida,
a poção pode ser dada como inválida. Eles ficaram
apenas a estudar os ingredientes necessários para as principais
poções e decidiram que marcariam um dia para uma aula
prática. Os dois saíram da biblioteca e Harry acompanhou
Cho até as escadas que levariam para o Salão Comunal da
Corvinal, carregando além do seu material, o material dela. - Amanhã estudaremos Astronomia. - Cho disse, enquanto
pegava os livros dela que estavam com Harry. - É uma matéria
teórica e não haverá problema para aulas práticas...
Podemos até marcar um dia, de subirmos para vermos as estrelas.
- Certo... - respondeu Harry, vendo a garota se preparando
para descer as escadas. - Ah, Harry! - ela se virou novamente e disse. - Esteja
preparado para semana que vem, viu? - Semana que vem? - Ué, Harry... A Corvinal vai jogar contra a Grifinória no próximo sábado... O capitão do seu time não avisou? * * * No Salão Comunal da Grifinória, Harry encontrou
Rony jogando snap explosivo com Fred, Jorge e Lino. A sua primeira reação
foi correr até Fred e falar para ele: - Por que não me avisou, Fred? - Avisar o quê? - Do jogo de sábado que vem... - Fred avisou todo mundo, Harry. - Jorge respondeu pelo
irmão. - Todos que compareceram nos treinos... Harry ficou quieto. Se antes ele achava que o seu isolamento
iria ajudar em muitas coisas, agora ele via o quanto o prejudicou. - Quando será o próximo treino? - Harry
perguntou. Por um momento, Harry achou que tomaria o maior sermão
de sua vida. Os gêmeos amarraram a cara, deixando até mesmo
Rony e Lino com medo. Mas logo, os dois abriram um sorriso, e Fred respondeu: -Eu estava me perguntando quando é que o apanhador
da Grifinória vai resolver sair de sua meditação
e voltar aos treinos... - e riu. - Bem, vejo que temos um pouco mais
de uma semana antes do jogo contra a Corvinal... Vamos ter que marcar
os treinos para todos os dias... - 'Cê deve tá brincando! - Jorge exclamou.
- Uma semana inteira de treino! Você tá pior do que o Wood! - Não... - Fred respondeu, fazendo cara de malvado.-
Wood jamais faria isso. Ele seria menos rígido que eu. Vocês
não perdem por esperar! - e soltou uma gargalhada forçada. Rony e Lino caíram na risada, e Jorge aproveitou
e fez um comentário: - Quem não perde por esperar é você,
Harry! Tsk, tsk... Faltou mais de um mês nos treinos e você
não tem noção do que Fred tá fazendo com
o time inteiro! Harry arregalou os olhos. - Não se preocupe, Harry! - Fred disse. - Eu apenas
torturo os jogadores, caso eles falham. Penduro eles de ponta cabeça
e os deixo debaixo d'água, e faço a contagem para ver
quanto tempo cada um consegue ficar sem respirar. Todos riram. Harry sentou-se com os demais para jogar
umas partidas de snap explosivo, e só parou quando Hermione entrava
pela porta. - Harry, preciso falar com você. Rony fingiu que não viu Mione e se concentrou em
olhar apenas para as cartas. Harry levantou e acompanhou a amiga até
outro canto do Salão. - Eu falei com Dumbledore sobre Hagrid. - ela disse em
voz baixa, evitando que os outros ouvissem. - Ele disse que Hagrid saiu
para cumprir uma missão. - Missão?! - É, foi o que ele disse. Mas não quis entrar
em detalhes. Disse que Hagrid só volta para aplicar os exames
finais. - Como é que é? E as aulas deles? - Bem, creio eu que alguém vai substituí-lo... Harry olhou para Rony, que não tirava os olhos
de onde ele e Hermione estava. Harry pensou em comentar alguma coisa
sobre Rony com Mione, mas ela se antecipou, fazendo um ar de quem acabou
de se lembrar de algo: - Ah. Harry! Eu falei também com Dumbledore sobre
a carta de Sirius. - Sim, e o que ele disse? - Disse que não sabia de carta nenhuma. Não mandou Snape entregar nada a você. * * * Com a ausência de Hagrid, os alunos passaram a ter
aula de Trato de Criaturas Mágicas com a Profa. Kirken, uma experiente
no ramo, contratada temporariamente por Dumbledore. Ela usava vestes
simples, cabelos louros curtos e ondulados. Uma senhora de uns 40 anos,
que falava com calma, e possuía muita elegânica. Ela realmente
não era nenhuma louca como Hagrid de deixá-los criar hipocampos,
e ela tratou apenas de mostrar aos seus alunos criaturas fantásticas
como o Pégaso. O cavalo alado era montado por ela com tanta elegância,
e ela o domava tão bem e que não havia nenhum problema
dos alunos chegarem perto. - O Pégaso é um animal mitológico
para os trouxas. - a professora explicava, acalmando o animal e chamando
os alunos para chegarem mais perto. - Para os gregos, o Pégaso
nasceu da luta de Perseu contra a Medusa que, ao ter a sua cabeça
cortada, nasce o cavalo alado. Mesmo sentindo a falta do guarda-caça, Harry não
podia reclamar da aula que estava tendo. Draco parecia mais feliz com
a saída de Hagrid, e prestava atenção na aula com
tanta vontade, que Harry teve a vontade de dar um soco na cara metida
dele. Hermione anotava tudo com tanta rapidez que não
queria perder uma vírgula sequer. Rony ficou admirado quando
ele, Simas e Neville puderam montar no Pégaso, que nem se preocupou
com a briga que teve com Hermione e a ajudou a subir também. - O segredo do Pégaso é saber tratá-lo
bem. - a Profa. Kirken continuou. - Se o tratar como um simples animal
domesticado, ele poderá recusar a sua montaria. Devemos tratá-lo
como um amigo. Harry também teve a oportunidade de subir, e junto
com ele estava Íris. Ela segurou na sua cintura quando o Pégaso
deu um impulso e voou, ficando apenas a três metros do chão,
obedecendo a ordem da Profa. Kirken. Íris abaixou a cabeça
e encostou-a no ombro de Harry, fazendo com que este se surpreendesse
com o gesto da garota. O Pégaso ainda estava suspenso no ar,
quando ela sussurrou em seu ouvido: - Obrigada por me avisar sobre o meu irmão, Harry.
Harry balançou a cabeça, mas não
disse nada. Ela, por sua vez, ainda continuou: - Obrigada também por confiar em mim... - Eu apenas queria ajudar o seu irmão... - Harry
respondeu, ainda olhando para a frente. - E o ajudou quando me chamou. O cavalo alado descia calmamente, pousando com leveza
sobre o chão. Harry desceu do cavalo, e ajudou Íris a
fazer o mesmo. Antes de ela voltar a se juntar com os alunos da Sonserina,
disse, segurando firme o braço dele: - Estou com a sua capa da invisibilidade. Hoje, antes
de ir para a biblioteca estudar com Cho, me encontre em frente da Sala
dos Troféus. Vou devolvê-la, antes que me acuse de estar
aproveitando-a e utilizando-a para benefício próprio. Harry iria responder, mas logo a Profa. Kirken os afastou
e conduziu um novo grupo de alunos para montar no Pégaso também. Enquanto via Draco, Crabbe, Goyle e Pansy subindo à
montaria do Pégaso com dificuldade, Harry deu um jeito de se
aproximar mais do grupo da Sonserina, mais precisamente de Íris.
Só que Rony e Hermione vieram ao seu encontro, e o impediu a
passagem. - Ela é realmente incrível! - Hermione comentou,
sem tirar sua visão do cavalo alado. - Isso é fascinante,
Harry! O que você acha? - É... - Harry concordou, procurando Íris
no meio dos alunos. A garota estava atenta ao Pégaso, e não
percebeu que estava sendo observada. - Realmente... - Isso me lembra quando montamos no Bicuço, Harry!
- disse Hermione. - Lembra? - Lembro... - respondeu Harry, meio sem saber do que Hermione
estava falando. - Ainda prefiro as aulas do Hagrid. - disse Rony. - Mas
é inacreditável que ele só goste de animais perigosos... - É... - Harry agora voltava a atenção
nos amigos. - Realmente, é uma aula e tanto... Hermione não percebeu no desinteresse do amigo,
pois continuava a prestar atenção nas explicações
que a professora ainda dava. Rony estava tentando uma reaproximação
da amiga, e Harry tentou ajudá-lo, dando espaço para ele
ficar do lado da monitora da Grifinória. Quando a aula terminou, os comentários sobre a
aula da Profa..Kirken eram bastante excitantes, e todo mundo pareceu
gostar mais dela do que Hagrid. Harry sentiu uma pontada de dó
quanto a isso. Hermione ficou fascinada pela aula, mas nem sequer tentou
comparar a aula de hoje com as outras de Hagrid. Pelo menos, Hermione
pareceu esquecer do desentendimento que teve com Rony e os dois voltaram
a se falar. <<Voltar para o capítulo anterior *§*YuMi
DeAth*§* |
|||||||||